Oportunidades para profissionais da oncologia

Equipe Grano

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No ano passado, a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), órgão da Organização Mundial da Saúde (OMS), incluiu o adoçante artificial aspartame na lista de substâncias "possivelmente cancerígenas". A classificação também abrange outros itens como carnes vermelhas e processadas, bebidas alcoólicas e bebidas muito quentes, entre outros.

Em entrevista concedida ao jornal O Globo, a médica nutróloga e membro do Comitê Multiprofissional da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Andrea Pereira falou sobre a relação entre o consumo de álcool e o câncer: “O álcool tem duas vias que podem causar câncer. Temos a mutagênica, pelo potencial de causar mutações nas células que podem levar ao câncer. Mas, nas mulheres, sabemos que tem uma via hormonal também envolvida que pode aumentar esse risco”.

Para a Dra. Pamela Almeida, oncologista associada à SBOC, uma medida que poderia ajudar é a comunicação mais clara nos rótulos sobre os riscos: “Dessa forma, a população poderia selecionar melhor os alimentos e passar a fazer seu papel na prevenção do câncer e outras doenças relacionadas a uma dieta não saudável”.

 

Confira a reportagem completa no site do jornal O Globo

Diretamente do estúdio do Medscape no Encontro Anual da ASCO 2024, os membros do Comitê de Tumores Torácicos da SBOC, Dr. William William (coordenador), Dra. Aknar Calabrich e Dra. Eldsamira Mascarenha fizeram uma análise dos principais estudos referentes ao câncer de pulmão apresentados naquele que é o maior evento de oncologia do mundo. Ouça já!

Estudos apresentados durante o Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO) demonstraram a importância de intervenções associadas a um trabalho multidisciplinar para garantir a qualidade de vida e longevidade dos pacientes em tratamento oncológico, especialmente no caso de pessoas idosas.

Em entrevista para o jornal Correio Braziliense, Dr. Gustavo Fernandes, ex-presidente da SBOC (Gestão 2015-2017), ressaltou que atualmente cerca de 70% dos pacientes com câncer serão curados com estratégias que envolvem cirurgia, quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e terapias hormonais.

“Para aqueles pacientes que não são curados, entre 20% e 30%, há um número crescente de estratégias para que a vida seja mais extensa. Essa vida precisa ser mais longa, mas também com boa qualidade. Essa é uma realidade, há um grupo de pacientes que curam e um grupo que a doença se cronifica, nessas batalhas mais longas é essencial que se estabeleçam conversas e medidas para que os pacientes tenham mais qualidade de vida", explica.


Confira a reportagem no site do Correio Braziliense

Um recente estudo brasileiro apresentado no Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO 2024) revelou que a prática de exercícios físicos pode oferecer benefícios significativos mesmo para idosos em estágio avançado de câncer, como parte integrante do cuidado oncológico para essa faixa etária.

A pesquisa revelou que pacientes com mais de 65 anos submetidos a tratamento oncológico experimentaram melhorias significativas na qualidade de vida e na redução de alguns efeitos colaterais dos medicamentos imunoterápicos e quimioterápicos após 12 semanas seguindo um programa de atividade física moderada.

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, a Dra. Gisah Guilgen, oncologista clínica e membro do Comitê de Lideranças Femininas da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), ressaltou que o estudo apresenta resultados significativos por concentrar-se na população idosa, muitas vezes negligenciada em pesquisas convencionais. “Ele reforça essa orientação que nós, oncologistas, temos que fazer para todos os nossos pacientes, independentemente da idade, do tipo de câncer e da gravidade”, disse.

 

Veja a entrevista no site do Estadão

Entre os dias 31 de maio e 4 de junho, aconteceu o Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em Chicago (EUA). Durante os cinco dias de programação, diversos especialistas brasileiros e associados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) receberam destaque em sessões orais, apresentação de pôsteres e outras atividades. Confira alguns desses momentos na galeria de fotos a seguir.

Em breve, a cobertura completa do evento, em vídeo, será divulgada no SBOC Play!

A SBOC e a ESMO realizaram, pela segunda vez no Brasil, o ESMO Summit Latin America. Nos dias 22 e 23 de março, mais de 400 participantes, oriundos de 22 países diferentes, estivem na cidade de São Paulo para debater alguns dos temas mais atuais da oncologia e as principais diferenças e semelhanças nos panoramas do cuidado ao câncer na América Latina e na Europa, entre outros temas. Confira alguns dos melhores momentos do evento!

Congresso SBOC 2023

Coberturas Terça, 04 Junho 2024 17:24

O Congresso SBOC 2023 aconteceu entre 16 e 18 de novembro, reunindo quase 3.700 inscritos. Com o tema "Acesso e Equidade", o evento contou com as últimas atualizações das subespecialidades oncológicas e incluiu atividades especiais, como a arena científica dedicada às mulheres na oncologia, a divulgação do Censo SBOC da Oncologia Clínica e a final da Gincana Nacional da Oncologia para Residentes.

As recentes atualizações nas diretrizes para o início das mamografias de rotina nos Estados Unidos trouxeram à tona uma discussão antiga no Brasil. O país norte-americano costumava recomendar o rastreamento para mulheres saudáveis a partir dos 50 anos, alinhado com as recomendações do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Agora, a Força-tarefa para Serviços Preventivos dos EUA passou a recomendar o exame para todas as mulheres com 40 anos ou mais, a serem repetidos a cada dois anos.

Os motivos sobre as alterações das regras seriam o aumento dos casos de câncer de mama entre mulheres mais jovens e as evidências que apontam para o benefício do controle da doença quando o rastreamento é iniciado nesta fase.

Em entrevista ao jornal O Globo, o oncologista clínico Carlos Henrique dos Anjos, membro do Comitê de Tumores Mamários da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), expressou seu apoio ao exame a partir dos 40 anos. “À medida que vemos um órgão bastante sério como o dos EUA diminuir a idade do rastreamento, cabe sim a discussão no nosso país se também não deveríamos reduzi-la. E temos literatura médica que apoia isso”, afirma.

Veja a reportagem completa no site do jornal O Globo

O tabagismo, uma doença crônica provocada pela dependência à nicotina encontrada nos produtos de tabaco, afeta aproximadamente 9,3% dos adultos brasileiros com 18 anos ou mais, de acordo com informações do Vigitel 2023. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), essa condição está associada ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, sendo o câncer de pulmão o mais proeminente, embora não seja o único.

Em entrevista à CNN, o Dr. William Nassib William Junior, coordenador do Comitê de Tumores Torácicos da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), explicou que o cigarro contém diversas substâncias com potencial cancerígeno e quando esses componentes são inalados, eles chegam aos pulmões sem grandes dificuldades. “Essas substâncias acabam caindo na corrente sanguínea, e não somente aumentam o risco de desenvolvimento de câncer de pulmão, mas também o risco de desenvolvimento de cânceres em outros órgãos”, alertou o oncologista

Confira a reportagem na íntegra no site da CNN

Evento realizado pelo Instituto Projeto Cura, em parceria com a SBOC, em 21 de maio, discutiu os direitos dos participantes de pesquisa no atual cenário do Projeto de Lei 6007/23.