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Eduardo Ramos

Eduardo Ramos

No último dia, o Congresso SBOC 2024 teve como destaque uma sessão dedicada ao protagonismo feminino na especialidade, com palestras sobre os desafios enfrentados pelas mulheres para a progressão de suas carreiras. No encontro, também foi lançado o manual "Liderança Feminina SBOC". Além disso, o dia teve foco também nos jovens oncologistas, com sessões que discutiram os principais anseios desses profissionais, abordando mercado de trabalho, saúde mental, oportunidades na carreira, entre outros temas. Houve ainda, entre outras atividades e discussões científicas, a final ao vivo da Gincana Nacional da Oncologia para Residentes da SBOC. Confira as fotos do dia:

No último dia de XXV Congresso Brasileira de Oncologia Clínica, realizado neste sábado, 9 de novembro, os jovens oncologistas receberam destaque na programação. Uma sessão foi dedicada inteiramente às discussões sobre carreira, oportunidades e anseios desse público, com organização do Comitê de Jovens Oncologistas da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

O Coordenador da Câmara Técnica de Incorporação Tecnológica do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Dr. Carlos José Coelho de Andrade, deu a palestra “Felicidade na era dos múltiplos estímulos”, abordando temas como equilíbrio entre vida pessoal e profissional, luto, saúde mental e síndrome de burnout.

“Há uma cultura profissional na medicina que precisamos revisitar. É uma cultura que considera cada um de nós um super-herói, capaz de tolerar tudo”, propôs o especialista. Parte dessa cultura, apontou, se deve ao luto constante com o qual os oncologistas têm de lidar, sem ter tempo para elaborá-lo e superá-lo.

Esse conjunto de elementos tem tornado cada vez mais comum os episódios de burnout, segundo Dr. Carlos José. “É importante discutir esse tema, pois às vezes fica como uma fraqueza dos médicos. Mas o burnout é predominantemente uma questão institucional e não individual”, defendeu.

Por outro lado, ele defende que há medidas individuais ao alcance dos médicos para mitigar uma rotina de trabalho altamente exigente. “São medidas como cultivar a atenção, a gratidão e a empatia, valorizar encontros, manter a espiritualidade, a atividade física, ter suporte de pares e familiares. Assim, teremos mais leveza”, recomendou.

Dr. Rodrigo Munhoz, coordenador do Comitê de Tumores de Pele da SBOC, segui com essa linha de conselho. “É preciso definir seus focos e prioridades com o mesmo afinco que você se dedica à carreira. Se dedicar à família, aos hobbys: isso traz paz, motivação, apoio e consolo em dias difíceis. Isso vai permitir você equilibrar suas prioridades”, recomendou.

Ao longo da sessão, houve espaço para debate, com jovens compartilhando suas realidades de início de carreira e recebendo conselhos dos palestrantes presentes. Foram abordados assuntos como plano de carreira, saúde mental, pesquisa clínica, redes sociais, fellowships no estrangeiro, entre outros.

Final da Gincana Nacional da Oncologia para Residentes

Na sequência, aconteceu a final da Gincana Nacional da Oncologia para Residentes. Os cinco finalistas da Gincana participaram, primeiro, de uma sessão de perguntas individuais, às quais puderam responder com auxílio de um colega especialista convidado. Na sequência, houve uma rodada de perguntas com três opções de respostas e indicação de ajuda da plateia. O candidato que apertasse o botão primeiro, poderia responder.

Houve, ainda, um segundo módulo de resolução casos clínicos, que foram classificados com notas. Durante todo o processo, os residentes contaram com consulta aos oráculos, os oncologistas clínicos Dr. Jorge Sabbaga, Dra. Clarissa Mathias e Dra. Laura Testa. Os avaliadores foram Dr. Alexandre Jácome, Dra. Clarissa Baldotto, Dra. Andréia Melo, Dra. Renata Bonadio e Dr. Diogo Assed. A apresentação foi de Dr. Gustavo Fernandes.

Em uma disputa bastante equilibrada, o vencedor foi o Dr. Matheus Henrique Juliani Arneiro (ICESP). Como premiação, ele recebeu pacote completo (inscrição, hospedagem e passagem) para o Congresso da American Society of Clinical Oncology (ASCO) 2025, em Chicago (EUA). Dr. João Felipe Lima Feldmann (Hospital Sírio-Libanês) foi 2º lugar e recebeu inscrição e passagem, enquanto o 3º colocado Dr. Diego Machado Mendanha (Unicamp) recebeu apenas inscrição.

Na sessão, os vencedores da Gincana Nacional da Oncologia para Acadêmicos 2024 também receberam seus troféus. Foram eles: Luís Felipe Leite da Silva (Universidade Federal Fluminense), Ana Carolina Filgueiras Teles (Universidade Federal do Ceará) e Luísa Mostardeiro Tabajara Franche (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul).

Dando continuidade às ações de fortalecimento das mulheres na oncologia, a SBOC organizou uma sessão destinada ao debate dos desafios da carreira das mulheres oncologistas, liderada pelos membros do Comitê de Lideranças Femininas da entidade.

Dra. Angélica Nogueira, coordenadora do Comitê, começou as discussões mostrando que a reflexão sobre a carreira feminina na medicina é uma questão muito antiga. Em 1849, o New England Journal of Medicine já publicava um artigo denunciando que não havia nenhuma lei proibindo as médicas de ascenderem, mas que existia uma série de obstáculos sutis e poderosos.

Encontrando ressonância no presente, esse cenário foi explicado pela oncologista a partir dos dados da pesquisa “Liderança Feminina na Oncologia”, realizada pela SBOC. Hoje, embora a especialidade seja dividida igualmente entre homens e mulheres, 63% das posições de liderança em times e departamentos são ocupadas por homens.

A pesquisa identificou que apenas 36% das mulheres estão satisfeitas com a progressão de suas carreiras, contra 63% dos homens. A principal barreira que elas encontram, conforme indicaram 63% delas, é o desequilíbrio entre trabalho e família. Além disso, 40% das mulheres acreditam que seu gênero influencia no seu pagamento contra apenas 5% dos homens. Sobre comportamentos inapropriados, 61% das mulheres indicaram ter sido assediadas no trabalho versus 23% dos homens.

A pesquisa, cujo resultados foram publicados pela Folha de S. Paulo, foi uma das etapas do projeto “Mulheres na Oncologia” da SBOC. A partir desses achados, a entidade convidou especialistas para uma série de lives discutindo temas como assédio, maternidade, diferenças salariais, teto de vidro e síndrome da impostora.

Essas palestrantes estiveram presentes na sessão do Congresso. São elas: Marina Ganzarolli, advogada idealizadora do MeToo Brasil, Dra. Gisah Guilgen, membro do Comitê de Lideranças Femininas da SBOC, Vera Regina Meinhard, ex-executiva do Grupo Renault e fundadora da Meinhard Conneting Voices, e Dra. Márcia Datz Abadi, diretora médica executiva da MSD Brasil.

Ao fim das discussões, foi lançado o manual “Liderança Feminina SBOC”, que surgiu a partir dos debates apresentados nessas lives. Os temas foram aprofundados para serem publicados neste documento que servirá como referência sobre o tema.

“Este é um material incrível, fruto das discussões dessas mulheres, que contribuíram com este material denso e instrutivo, muito potente. Com certeza, o manual irá ajudar milhares de mulheres que precisam entrar em contato com esse conteúdo. É uma honra enorme lançá-lo”, comentou a presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho.

Ela também ressaltou o momento da Sociedade, que tem aumentado a representatividade feminina interna. “Sou a 3ª presidente mulher da entidade e já temos as próximas duas presidentes eleitas. Nossa diretora-executiva também é uma mulher. Essas vozes estão reverberando. E que bom que estamos tendo aceitação, colaboração e incentivo de nossos pares, independente do gênero”, finalizou.

Na Saúde, especialistas explicam que a Inteligência Artificial (IA) vem sendo utilizada, por exemplo, para a maior precisão diagnóstica do câncer. No entanto, essa tecnologia ainda passa por debate político e demandará sua regulação. O uso de tecnologias na Saúde é um dos temas centrais do XXV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que começou na última quinta-feira (07) e vai até sábado (09), no Rio de Janeiro (Hotel Windsor Oceânico, Rua Martinho de Mesquita, 129 - Barra da Tijuca).

O Dr. Pedro Henrique Araújo de Souza, membro do Comitê de Tecnologia e Inovação da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), sociedade médica promotora do evento, afirma que o mundo vive duas revoluções: uma da IA e outra, da Biotecnologia. “E a Oncologia está no meio disso”, diz ele.

Diante desse cenário, em janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou orientações de ética e governança para o uso da tecnologia na Saúde em que reconhece os riscos, especificando-lhes, mas informa que a IA já é utilizada no diagnóstico de doenças como o câncer, podendo ainda ajudar em decisões terapêuticas difíceis e na detecção de erros clínicos.

Para Daniella Castro Araújo, engenheira e pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é preciso certo ceticismo apoiado em evidências científicas que possibilitem confiar que a inteligência artificial traz mais benefícios que danos, mas já destaca o crescimento de pesquisas e de empresas interessadas no assunto.

“Não por acaso, os Nobéis de Física e de Química deste ano foram dados a grupos que trabalham com IA. Na área de Oncologia, a gente tem empresas que oferecem soluções como estratificação do risco de câncer, rastreamento, diagnóstico, estadiamento, tratamento e resposta. Todas essas empresas têm evidências científicas. A gente realmente acredita que a batalha contra o câncer pode ser vencida com apoio dessa tecnologia”, detalha Daniella, que também é CEO de uma startup na área.

 

Regulação

No Brasil, atualmente, está em tramitação no Senado o Projeto de Lei (PL) nº 2338/2023, que dispõe sobre o uso de inteligência artificial no País. Em seu capítulo sobre os riscos atribuídos à IA, o documento considera de alto risco aplicações na Saúde, inclusive as destinadas a auxiliar diagnósticos e procedimentos médicos, não apontando possibilidades de uso no setor. Analistas e especialistas na área da Saúde defendem que o PL seja amplamente debatido com a sociedade em geral.

Segundo Renata Rothbarth, advogada e pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), o uso de tecnologias em Saúde está em um momento inicial no Brasil, sendo que as primeiras regulações ocorreram no início da década de 2020. Apesar disso, tais regulações foram propostas para uma realidade em que a área já não vive mais, devido ao avanço tecnológico.

“A gente tem um processo muito gradual de transformação e aplicação de tecnologias na Saúde. No entanto, precisamos de adequação, por exemplo, sobre como se cuida do paciente neste novo contexto, devemos ainda rever a fonte de financiamento, pensar em como regular e, para isso, precisamos que instituições como as sociedades científicas estejam mais próximas das autoridades”, sugere Renata.

De acordo com a especialista, a medicina digital pode, por exemplo, ajudar a resolver gargalos para exames e o diagnóstico de doenças como o câncer. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde disponibilizados no site Radar Câncer e analisados pelo Instituto Oncoguia, 58% das pessoas diagnosticadas com câncer no SUS iniciam seus tratamentos já nos estágios avançados ou metastáticos, impedindo um prognóstico mais positivo.

Além disso, para Renata, as tecnologias podem ser usadas na triagem de sintomas, na dosimetria de medicamentos, entre outros aspectos: “O que precisa agora é tornar isso mais acessível a toda a população que precisa dos serviços de saúde e, nesse sentido, precisamos de regulação. E a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já percebeu que vai precisar atuar de forma majoritária nisso daqui em diante”.

Contudo, o membro do Comitê de Tecnologia e Inovação da SBOC esclarece que o humano não será substituído pela tecnologia: “No caso da inteligência artificial, a gente fica pensando como ela vai ajudar a gente, porém também devemos pensar como vamos ajudar a IA? Afinal, tal tecnologia só funciona com raciocínio crítico, bom julgamento e ética”, conclui Dr. Souza.

Maior evento de oncologia clínica do Brasil, o Congresso SBOC reúne mais de 3 mil médicos e outros profissionais da saúde de todas as regiões do Brasil e de mais de outros 10 países.

 

A cirurgia do câncer de próstata causa incontinência urinária e impotência sexual? Essas são algumas das dúvidas da população em geral sobre o tipo de tumor que, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o mais predominante em homens de todas as regiões do Brasil, excetuando o câncer de pele não melanoma. No entanto, especialistas explicam que o tratamento da doença evoluiu nos últimos anos em decorrência do avanço da medicina, tornando estas controvérsias em mitos.

Membro da diretoria e do Comitê de Tumores Geniturinários da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Diogo Assed Bastos esclarece que, nos últimos anos, houve um grande avanço das técnicas cirúrgicas, principalmente, com a evolução da robótica.

“Hoje grande parte dos pacientes faz a cirurgia do câncer de próstata e permanece com bom controle urinário e muitos não desenvolvem disfunção erétil ou quando desenvolvem é leve e transitória depois da cirurgia. Além disso, a técnica é minimamente invasiva”, diz Bastos, que também é médico oncologista do Serviço de Oncologia Geniturinária do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP).

As novidades do tratamento da doença são destaque no XXV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, que começou na última quinta-feira (7) e vai até sábado (9), na cidade do Rio de Janeiro. Maior evento de Oncologia Clínica do Brasil, o Congresso é uma realização da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e reúne mais de 3 mil médicos e outros profissionais da saúde de todas as regiões do Brasil e de mais de outros 10 países.

Bastos, um dos coordenadores da mesa sobre Tumores Geniturinários do Congresso, explica que, na atualidade, o principal tratamento para o câncer de próstata é realizado com medicamentos que bloqueiam testosterona, porque em uma linguagem mais comum o tumor se alimenta desse hormônio produzido principalmente nos testículos: “Vemos um entusiasmo grande também com as terapias-alvo e com os radiofármacos”, detalha o especialista.

Apesar dos avanços, a incorporação de diferentes tecnologias é um grande desafio, especialmente no Sistema Único de Saúde (SUS). É o que concluíram, Bastos e outros especialistas da SBOC em parceria com outras sociedades médicas em 2019, quando publicaram o segundo Consenso brasileiro sobre o tratamento do câncer de próstata avançado, que tem como objetivo de alinhar diferentes opiniões e interpretações da literatura médica numa abordagem prática e orientada para o paciente.

O Dr. Daniel Vargas Pivato de Almeida, membro da SBOC, acrescenta que o uso de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA) também trazem novas perspectivas no tratamento do câncer de próstata: “Não há volta. Seja na avaliação do desenvolvimento de medicamentos ou na avaliação quantitativa fidedigna do volume de doença, dentre outros aspectos, acho que são grandes perspectivas que trazem muito entusiasmo para a gente. Assim como os medicamentos, teremos novos desafios para a incorporação dessas tecnologias”.

 

Novembro Azul

O Congresso ocorre em meio às ações do Mês de Combate ao Câncer de Próstata. Dados do INCA estimam 72 mil novos casos entre os homens a cada ano do triênio 2023-2025. Segundo dados internacionais, quando diagnosticado em estágio inicial, o câncer de próstata apresenta uma taxa de cura de cerca de 90%. Mesmo assim, apenas no Brasil, o INCA informa que 1 a cada 33 homens morrem da doença. Dados mais recentes estimam uma mortalidade anual de 16.301 pessoas, ficando atrás somente das mortes por câncer de pulmão entre os homens.

“O câncer de próstata é uma doença silenciosa. Então, em suas fases iniciais não tem sinais”, afirma Bastos. Por isso, especialistas recomendam que seja feito o rastreamento da doença a partir dos 50 anos para população em geral e desde os 45 anos para homens com histórico familiar de câncer.

O risco aumenta em duas vezes para quem tem um familiar com a doença e em três a cinco vezes, para quem tem mais de um familiar. Tumores como o de mama e de ovário nas mulheres também estão relacionados ao mesmo conjunto de genes e devem ser motivo de alerta.

Bastos explica que o rastreamento pode ser realizado por meio de exames como o PSA (Antígeno Prostático Específico, da tradução da sigla em inglês), que identifica uma proteína produzida por células da próstata, a ressonância magnética e o toque retal: “Esses exames são preventivos, mesmo para o homem que não tem sintomas”. Além disso, a biópsia é realizada para confirmar o diagnóstico e definir a agressividade do tumor, possibilitando uma escolha mais acertada do melhor tratamento.

“Essa campanha é muito importante. Ao longo dos anos essa informação tem se consolidado e a população está cada vez mais ciente de fazer os exames preventivos. E nós queremos atingir o maior número de pessoas para que de fato se previnam e se cuidem”, conclui o membro da diretoria e do Comitê de Tumores Geniturinários da SBOC.

A abertura oficial do XXV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica aconteceu na noite desta quinta-feira, 07/11, com a presença da presidente da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho, da presidente da Comissão Científica, Dra. Aknar Calabrich, e da diretora-executiva da SBOC, Dra. Marisa Madi. Antes disso, sessões científicas, joint sessions com AMB e ASCO, discussões sobre políticas públicas, economia da saúde e SUS foram alguns dos destaques do dia. Confira a galeria de fotos do dia:

 

Melhores momentos do 1º dia

Notícias Sexta, 08 Novembro 2024 02:16

Começou o maior evento de oncologia clínica da região! Nesta quinta-feira, 07 de novembro, cerca de 3.000 de oncologistas, médicos, profissionais da saúde e demais membros da comunidade oncológica se encontraram no Rio de Janeiro (RJ) para o XXV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica. Assista a alguns dos melhores momentos do dia!

O período científico Brazilian Journal of Oncology (BJO) foi recentemente indexado à Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) – uma base de publicações de literaturas científicas e técnicas produzidas em 26 países da região e disponíveis de forma livre e gratuita.

 

O acervo da LILACS conta com mais de um milhão de registros, nos quais estão incluídos artigos de periódicos, teses, dissertações, documentos governamentais, anais de congressos e livros. O indexador é mantido e atualizado por uma rede de mais de 600 instituições de ensino, governos e institutos de pesquisa em saúde.

 

Editor-chefe da BJO, o oncologista clínico Dr. Auro del Giglio conta que indexação em uma comunidade de interesse, como a LILACS, amplia a influência e a acessibilidade dos artigos publicados na BJO. “Em 2023, realizamos uma readequação completa de todo o site da revista BJO conforme as normas da LILACS e das instituições reguladoras da comunicação científica”, conta. “E a partir dessa atualização conseguimos essa mais nova recente indexação da BJO”, complementa.

 

Nos novos padrões, a BJO passa a exigir com mais rigor dos pesquisadores e do corpo editorial a observação dos critérios aplicados pelos Comitês Internacional de Editores de Revistas Médicas (ICMJE) e de Ética de Publicações (COPE), assim como parâmetros da Associação de Editores Acadêmicos de Acesso Aberto (OASPA) e da Associação Mundial de Editores Médicos (WAME).

 

Lançado em 2017, o periódico Brazilian Journal of Oncology é mantido pelas Sociedades Brasileiras de Oncologia Clínica (SBOC), de Cirurgia Oncológica (SBCO), de Radioterapia (SBRT) e de Oncologia Pediátrica (Sobope). O acesso é realizado de forma o-line e gratuita, tanto para submissão quanto para leitura.

 

A LILACS é coordenada pelo Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (Bireme), pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

A preocupação da SBOC em tornar o ambiente da especialidade e da saúde, de modo geral, mais equânime esteve refletida neste terceiro dia de XXIV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica com a sessão "Mulheres na Oncologia". O destaque também ficou por conta da joint session com a ASCO e da grande final da Gincana Nacional da Oncologia para Residentes. Confira a galeria do dia!

 

Vídeo: melhores momentos do 3º dia

Notícias Sábado, 18 Novembro 2023 19:46

Foram três dias especiais, nos quais vimos ser refletido o resultado do árduo trabalho dos oncologistas clínicos brasileiros. Agradecemos a todos os palestrantes, congressistas e presentes no Congresso SBOC 2023. Assista ao vídeo do último dia!