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Foi dada a largada. No dia 30 de julho ocorreu o lançamento do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica - o maior e mais importante evento de oncologia da América Latina. O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Evannius Wiermann, membros da diretoria da entidade e representantes de fornecedores ligados ao segmento de saúde participaram do lançamento ocorrido no Renaissance São Paulo Hotel, na capital paulista. As indústrias que atendem ao setor já adquiriram 90% dos estandes, mesmo estando a mais de um ano da realização do evento.

A apresentação da cerimônia de lançamento do Congresso ficou a cargo de Eduardo Corrêa, presidente da CCM Worldwide - empresa de Curitiba especializada na organização de eventos médicos no país. O Congresso está programado para os dias 29 de outubro e 1º de novembro de 2015, em Foz do Iguaçu, no Paraná. A SBOC vai proporcionar uma programação científica de alto nível, intensiva em tecnologia e com muitas novidades para os associados e demais profissionais da área.

Biblioteca Virtual da SBOC

Notícias Segunda, 04 Agosto 2014 08:00

Para ficar por dentro das novidades da área de oncologia, acesse as principais publicações e os periódicos da área. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) disponibiliza em seu portal a Biblioteca Virtual. Trata-se de uma importante fonte de consultas à literatura ligada à oncologia clínica, inclusive à base de dados de centros de estudos e de pesquisas internacionais. Com a Biblioteca Virtual, os médicos e demais profissionais da oncologia clínica contam com mais de 20 revistas internacionais, como o Journal of Clinical Oncologic, Cancer Reaserch, Cancer Tratament Review, dentre outros. Há também bancos de dados, como o DyNamed, que fornece informações e especificações sobre medicamentos: dosagem, efeito, uso e eficácia, precauções, e o Cochrane, que reúne artigos científicos, dentre outras fontes.

O sistema de consulta da Biblioteca Virtual da entidade é um grande facilitador para os médicos oncologistas, como informa o bibliotecário da SBOC, Matheus Uerlei Pereira da Costa. “O acesso a revistas cientificas é muito importante para quem quer se manter atualizado na área”, disse.

CONCURSO INCA - SELAÇÃO DE CONSULTORES

Áreas com consultores em aberto:

Engenharia Clínica

Física Médica - Radioterapia

Cancerologia Cirurgica Pediatrica

Dermatologia - Fototerapia

Cancerologia Clínica

Infectologia

Imunogenética Aplicada ao Transplante de Medula Óssea

Biologia  Molecular Aplicada ao Transplante de Medula Óssea

 

 

Coordenação Acadêmica

 

FUNCAB

 

www.funcab.org 

 

Tel.: (21) 2611-9855

Quem vive de perto a realidade de uma pessoa com câncer sabe que a luta, muitas vezes, está para além da doença. Normalmente os pacientes encontram dificuldades para ter acesso aos direitos garantidos em lei, simplesmente por desconhecimento.

E os próprios médicos podem orientar os pacientes sobre alguns dos benefícios garantidos a quem tem câncer, como explica a gerente jurídica da Sociedade Brasileira de Oncologia Clinica (SBOC), Dra. Lúcia Maria de Paula Freitas. Outra recomendação é que a pessoa recorra a assistentes sociais.

Essa falta de conhecimento emperra o acesso dos pacientes aos direitos e aos benefícios. A situação levou instituições e associações ligadas ao tratamento do câncer a elaborar cartilhas com os procedimentos e distribuir exemplares ao paciente oncológico

A SBOC tem uma cartilha disponível para associados. E também está no site www.sboc.org.br. Basta acessar a página e ir ao box informações ao paciente. Para solicitar a cartilha, envie um pedido por e-mail para a Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Os contatos com a gerente jurídica Lúcia Maria de Paula Freitas podem ser feitos pelo e-mail juríEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (31) 3241-2920. 

O tratamento do câncer exige muito do paciente. Por isso, o procedimento deve ser feito para garantir a maior comodidade possível para o paciente. A dedicação profunda e a atenção às reais necessidades dos enfermos devem fazer parte da atuação dos oncologistas.

O processo de tratamento do câncer ganha cada vez mais investimentos e avanços. O objetivo é proporcionar uma relação de confiança entre pacientes, médicos e instituições. A propósito disso, a humanização em procedimentos médico-hospitalares foi tema de uma matéria publicada pelo jornal Estado de Minas. A publicação destacou o trabalho de centros oncológicos de Belo Horizonte que se tornaram referência no país.

O Dr. Enaldo Melo de Lima concedeu entrevista para destacar a atuação dos oncologistas mineiros, sobretudo nos tumores sólidos e hematológicos. Dr. Enaldo é membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), da Sociedade Norte-Americana de Oncologia Clínica (Asco) e da Sociedade Europeia de Oncologia Médica (Esmo).

Confira na íntegra. A matéria traz a entrevista de médicos oncologistas que falam sobre como o investimento em tecnologia, a formação dos profissionais, a capacitação do corpo clínico e a dedicação aos pacientes são importantes para obter um bom resultado no tratamento. Leia mais:

http://www.interclip.com.br/webclipping/index.php?action=DL&va=1406630102_8944&n=130605&uc=0&tv=C&ha=30db4822690f20ae89f1805f609e4c9c&c=237&hb=b661c959a088378292c8d43f6b58c518

Começa no final deste mês, entre os dias 29 e 30 de agosto, o Best Of Asco 2014. O evento reúne convidados nacionais e internacionais no Pestana Bahia Hotel, em Salvador. A iniciativa conta com o apoio da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).

As novidades apresentadas no Congresso Mundial de Oncologia Clínica (Asco) continuam a chegar ao Brasil. Durante o encontro, os profissionais de oncologia clínica brasileiros vão poder acompanhar as apresentações originais de temas que foram objetos de estudo durante o Asco e ter a oportunidade de discutir os resultados com colegas de todo o país.

Está prevista uma atividade de discussão de casos clínicos pré-formatados com a utilização de um sistema de resposta eletrônica durante o primeiro dia do evento. O Best of Asco – 2014 também prevê uma atividade do Latin American Cooperative Oncology Group (Lacog) para a discussão de temas controversos em oncologia.

Veja a programação completa:

http://www.ascoinbahia.com.br/wp-content/uploads/2013/09/programa-atualizado-asco2014.pdf

Informações sobre as inscrições, hospedagem e programação do evento estão disponíveis no  www.ascoinbahia.com.br

Direitos no câncer

Notícias Terça, 19 Agosto 2014 09:25

Este artigo foi publicado originalmente no jornal Estado de Minas no dia 18/08/2014. O texto foi  assinado pela Drª Lúcia Maria de Paula Freitas, advogada e gerente jurídica da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC).  

O câncer é uma doença devastadora e de contínuo crescimento no nosso país. Os dados são alarmantes. Serão registrados 580 mil novos casos no biênio 2014/2015, número maior que o previsto para 2013, conforme projeção do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Além de toda a dificuldade relacionada ao diagnóstico e tratamento da doença, uma série de dificuldades de acesso e recursos afeta os pacientes oncológicos. Para amenizar esse sofrimento, a jurisdição brasileira assegura benefícios a esses pacientes. No entanto, muitos desconhecem seus direitos. Buscar ajuda da justiça e conhecer algumas leis é essencial para dar mais dignidade aos pacientes com câncer.

A Constituição Federal de 1988 assegura, em seu artigo 196, que “A saúde é direito de todos e dever do Estado”. Os tratamentos devem ser realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo totalmente custeado pelos governos federal, estadual e municipal. Indiscutivelmente, a criação destas leis é um grande passo para dar maior qualidade de vida aos pacientes oncológicos e demonstram a preocupação do país com questões que podem atenuar impactos financeiros e sociais nestes enfermos.

Em 2013, houve importantes mudanças para garantir o acesso de pacientes ao tratamento. Entre elas as leis 9.797e 12.802, que garantem a reconstrução imediata para pacientes com câncer de mama e a garantia do fornecimento de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde.

De acordo com a Lei 8.112 de 11/12/1990, artigo 186, o servidor público, que esteja em tratamento da neoplasia, terá direito a receber proventos integrais, mesmo que não tenha o tempo completo de serviço para fins de aposentadoria.  Outro direito conquistado foi a isenção do Imposto de Renda aplicada nos proventos de aposentadoria, ou reforma e pensão recebidos pelos portadores de doenças graves.

Se o trabalhador é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ele tem o direito aos depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) recolhidos, uma parte pelo empregador e outra, por contribuição descontada de seu salário.

Caso o paciente adquira um imóvel financiado pelo Sistema Financeiro da Habitação (S.F.H.) ou outro financiamento, paga-se juntamente com as prestações mensais um valor de seguro destinado a quitar o imóvel em caso de sinistros.

Para facilitar o entendimento e auxiliar no processo de solicitação dos benefícios previstos em lei, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), criou a Cartilha dos Direitos do Paciente Oncológico. Sabemos que não resolveremos o problema destes enfermos apenas com decisões protocolares, sem melhorar a estrutura física dos serviços e sem descentralizar a rede. Felizmente estas ações mostram boa vontade do setor legislativo e abre espaço para os pacientes exigirem seus direitos.

Com estas novas leis o paciente passa a ser visto de um ponto de vista holístico, ou seja, globalizado, levando em consideração as partes e suas interrelações. É importante ressaltar que documentos como, laudos médicos, resultados de exames, biópsias, relatórios, encaminhamentos, entre outros, são vitais para a comprovação dos fatos e consequente garantia da tutela jurídica, para que a tutela dos direitos do paciente possa ser efetivada.

Os graves malefícios do tabaco

Notícias Sexta, 22 Agosto 2014 16:35
Este artigo foi assinado pelo Dr. Evanius Garcia Wiermann, presidente nacional da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). O texto foi publicado originalmente no jornal Estado de Minas no dia 22/08/2014. 

O tabagismo, hoje, é amplamente reconhecido como doença crônica gerada pela dependência da nicotina. O usuário de produtos de tabaco é exposto continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, muitas delas cancerígenas. Esta exposição faz do tabagismo o mais importante fator de risco isolado de doenças graves e fatais. Neste 29 de agosto, data em que se comemora o Dia Nacional de Combate ao Fumo, é importante ressaltar os perigos do tabaco para a saúde do corpo humano e também alguns avanços conquistados na última década.

Estudo realizado pelo Ministério da Saúde, em maio de 2013, apontou redução no número de fumantes nos últimos oito anos. Os dados da pesquisa mostram que a parcela de brasileiros com mais de 18 anos que fumam caiu de 15,7% em 2006 para 11,3%. A frequência maior de fumantes permanece entre os homens – 14,4% contra 8,6% entre as mulheres. Outro dado considerável é a queda na frequência das pessoas que fumam 20 ou mais cigarros, passando de 4,6% em 2006 para 3,4% no ano passado.

A pesquisa também revela redução na frequência de fumantes passivos em domicílio. O índice passou de 12,7% em 2009 para 10,2% em 2013. Já no local de trabalho, a proporção de fumantes passivos variou de 12,1% a 9,8% no mesmo período. Apesar dos resultados serem positivos, ainda há muito a ser feito.

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal causa de morte evitável no mundo. Os dados são alarmantes. O cigarro provoca 10 mil mortes por dia ano no mundo. Caso as atuais tendências de consumo sejam mantidas, esses números chegarão em 2030 para 10 milhões de mortes anuais, sendo metade delas em indivíduos em idade produtiva (entre 35 a 69 anos). O consumo de tabaco é responsável por cerca de 50 doenças, destacando a Doença Broncopulmonar Obstrutiva Crônica (DBPOC).  Além disso, está associado a 30% das mortes por câncer, sendo que mais de 90% delas são por câncer de pulmão, 25% dos casos de infarto agudo do miocárdio e quase metade dos derrames cerebrais.

De acordo com pesquisa publicada neste ano pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), sete brasileiros morrem diariamente por causa de doenças ocasionadas pela exposição à fumaça do cigarro. As mulheres são as mais atingidas, 60% delas morrem em decorrência do tabagismo, uma vez que sofrem mais para largar o cigarro, elas apresentam o dobro de ansiedade e depressão comparadas aos homens. A nicotina é considerada uma das drogas mais poderosas por demorar apenas sete segundos para atuar no sistema nervoso central, causando a dependência.   Este vício pode causar uma série de transtornos mentais e comportamentais, gerando sofrimento físico, psíquico para o fumante e para as pessoas que com ele convivem.

Estudos do Ministério da Saúde demonstram que 80% dos tabagistas querem parar de fumar, mas infelizmente somente 3% conseguem.  O controle do tabagismo no Brasil é uma situação de constantes desafios. Campanhas de conscientização devem ter mais força em nosso país. É preciso que a sociedade, governos e entidades se voltem para o problema e realizem ainda mais serviços de assistência a este público. Ações educativas também devem partir do círculo familiar e escolar para que esse hábito nada saudável seja erradicado, promovendo saúde e bem-estar social.

Existe muita discussão a respeito da obesidade e dos problemas que ela causa à saúde. Para combater a doença, as indicações são bastante conhecidas: fazer exercícios físicos e ter uma alimentação saudável, além de evitar o estresse e o sedentarismo no dia a dia.

Mas muita gente talvez não saiba que a obesidade também aumenta os riscos de câncer. É isso que revela um estudo recente feito por cientistas da London School of Hygiene and Tropical Medicine. Os resultados atribuem ao excesso de peso o aumento do risco de desenvolver dez dos tipos de câncer mais comuns. Esse é mais um indicador que ressalta a importância de levar uma vida saudável.

Durante sete anos, a pesquisa acompanhou alterações na saúde de 5 milhões de pessoas que vivem na Grã-Bretanha. Os autores descobriram uma relação direta entre o aumento de peso - de 13 a 16 quilos em adultos - e o crescimento do risco de desenvolver seis tipos de câncer.

O câncer de útero foi o que teve o risco mais aumentado. Depois vieram vesícula, rim, colo do útero, tireoide e leucemia. Pessoas com altos índices de massa corporal também estão mais propensas a desenvolver câncer do fígado, cólon, ovários e de mama pós-menopausa.

Confira a matéria completa e saiba o que o especialista da área, Tom Stansfield, diz a respeito da pesquisa.:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/08/140814_cancer_obesidade_lab.shtml

O lançamento do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica ocorreu no final de julho, em São Paulo. Cercado de expectativas, o evento foi marcado pelo sucesso na venda de estandes. Faltando mais de um ano para a realização do Congresso, os preparativos se intensificam.

Agora em agosto, a organização já definiu o tema para o congresso previsto para 2015: “Oncologia Sem Fronteiras”. A temática confirma o compromisso da SBOC de promover a atualização profissional e tecnológica constantes para associados e profissionais, ampliando a atuação da oncologia clínica para o nível internacional. A edição passada foi realizada há cerca de um ano em Brasília com o tema “Interdisciplinaridades e novas perspectivas”.

O congresso está programado para os dias 29 de outubro e 1º de novembro de 2015, em Foz do Iguaçu, no Paraná. A SBOC vai proporcionar uma programação científica de alto nível, intensiva em tecnologia e com muitas novidades para os associados e demais participantes do maior e mais importante evento de oncologia da América Latina.

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