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Em continuidade ao alerta sobre a falta de medicamentos baratos e eficazes para o tratamento do câncer, o presidente da SBOC, Dr. Gustavo Fernandes, escreveu  junto com pesquisadores da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) e da Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO), um artigo sobre o tema, publicado em janeiro na  Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia. Intitulado “Paradoxes of hematology: When the old disappears and the new does not arrive” (“Paradoxos da hematologia: quando o velho desaparece e o novo não chega”, em tradução livre), o texto aponta como causa central do desabastecimento a falta de interesse ou incentivo da indústria farmacêutica para fabricar essas drogas mais antigas.

 “Como médicos, vivemos uma situação muito séria, com drogas insubstituíveis desaparecendo do mercado e uma gama de novas drogas eficientes, mas caras, aparecendo”, destaca o artigo. Segundo os pesquisadores, não há esperança de que o sistema de saúde pública brasileiro forneça os novos medicamentos aos pacientes do SUS a curto ou médio prazo e as drogas antigas estão sumindo das prateleiras. “É o pior dos mundos: o tratamento tornou-se muito caro por causa das novas drogas, mas os pacientes sofrerão as consequências em termos de sobrevivência, porque as drogas antigas estão faltando. Mesmo nos protocolos mais modernos, não há recomendação de substituir fármacos eficazes, tais como melfalano e L-asparaginase por outros compostos mais recentes”, alerta o texto.

Em busca de soluções para conter o desabastecimento

Em dezembro, o presidente da SBOC participou de uma reunião no Ministério da Saúde para deixar as autoridades conscientes de como a escassez dessas drogas afeta o atendimento ao paciente. “Os representantes do Ministério nos disseram que estão atentos a esta falta de medicamentos essenciais para o tratamento do câncer. E nós ficamos de comunicar novamente sempre que recebermos relatos de desabastecimento”, conta o Dr. Gustavo Fernandes.

Os autores do artigo propõem que todos os atores envolvidos – governo, indústria, sociedades médicas, associações de pacientes e planos de saúde – definam uma agenda positiva e um plano de acesso a esses medicamentos, “uma vez que a indisponibilidade destas drogas pode afetar o tratamento de milhares de pacientes, limitando substancialmente suas chances de cura”.

A votação para a escolha da diretoria 2017/2019 da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) ocorrerá pela internet, de 15 de maio a 4 de junho. Os eleitores poderão votar durante 24 horas neste período a partir de qualquer dispositivo eletrônico com acesso ao site da entidade. De acordo com o presidente da SBOC, Dr. Gustavo Fernandes, o objetivo principal da inovação é aumentar a participação dos associados. “Quanto maior o número de votos, mais representativa e democrática é a Sociedade”, afirma.

Em cumprimento ao estatuto e ao regimento interno da SBOC, foi publicado hoje, 17 de março, o edital do processo eleitoral da SBOC Nacional. Na mesma página, estão os editais para eleição das diretorias das Regionais. A partir desta data, é contado prazo de 30 dias para inscrição das chapas. Mesmo se houver apenas uma inscrita, a votação eletrônica será realizada.

Têm direito a voto os membros titulares em dia com suas contribuições associativas (anuidades) até a data limite de 7 de abril. Durante o período de votação, haverá uma central de atendimento para tirar dúvidas dos eleitores de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h.

Para viabilizar o processo eleitoral pela internet, foram contratadas duas empresas. A Scytl é a responsável por toda a votação, desde o envio de logins e senhas aos associados até a apuração dos votos. Especializada neste tipo de pleito, trabalha com criptografia avançada e certificação digital conforme os padrões do ICP-Brasil, sistema nacional que assegura a autenticidade de documentos eletrônicos. A empresa informa que os dados registrados não podem ser alterados e qualquer tentativa de modificação é rastreada. Além disso, o sigilo do voto é garantido.

A outra é a The Perfect Link, líder em auditoria de eleições eletrônicas pela internet. Seus auditores acompanham todos os procedimentos, conferem a infraestrutura de telecomunicação envolvida, os métodos e o software de eleição para “criar um ambiente confortável de segurança e consenso”.

A Dra. Lúcia Freitas, gerente jurídica da SBOC, conta que todas as medidas de adequação estão sendo tomadas para garantir a segurança e a lisura que caracterizam o processo eleitoral da Sociedade. “Nunca tivemos qualquer questionamento”, orgulha-se. “A votação sempre foi auditada e agora contratamos uma auditoria especializada em eleição digital”, reforça a advogada.

O resultado da eleição será divulgado no dia 7 de junho e os novos diretores tomarão posse em 27 de outubro, durante o XX Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica.

Foram divulgados os primeiros resultados do projeto Vida de Saúde, desenvolvido pelo professor de educação física Marcio Atalla na cidade paulistana de Jaguariúna, de 53 mil habitantes. As intervenções realizadas de março a novembro do ano passado levaram 21,8% da população a mudar o estilo de vida. O idealizador considera o resultado um sucesso ao compará-lo a dados da literatura que mostram experiências semelhantes com impacto em torno de 5% a 6%.

Segundo Atalla, que é criador do quadro “Medida Certa” do programa “Fantástico”, na Rede Globo, e comentarista da Rádio CBN, ocorreu melhora em todos os parâmetros de alimentação, com maior consumo de verduras, frutas e legumes e menor de gordura, doces, sal e refrigerante. Também houve aumento do tempo semanal de atividade física programada e de lazer. Por outro lado, diminuíram as horas que as pessoas passam em frente às telas ou sentadas.

Para o secretário de Comunicação Social da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Claudio Ferrari, fatores ligados ao estilo de vida, como obesidade, sedentarismo e tabagismo, são determinantes nas mortes por doenças cardiovasculares e câncer. “Mudar os hábitos da população no médio e longo prazo depende muito mais de iniciativas das áreas de esporte e lazer que da secretaria de saúde. As pastas precisam trabalhar juntas”, avalia.

Outros resultados

O projeto Vida de Saúde é um bom exemplo do acerto desta estratégia intersetorial. No período em que as intervenções foram realizadas, mais que dobrou o número de participantes em aulas gratuitas de alongamento e oficinas de alimentação que já eram oferecidas pela prefeitura de Jaguariúna. O número médio de frequentadores passou de 550 para 1.200. A conquista é atribuída por Marcio Atalla à capacitação de médicos e enfermeiros das unidades básicas, agentes de saúde e educadores das escolas, que informaram e engajaram mais a população.

De acordo com o comentarista, as pessoas que mais aderiram à intervenção são das classes C, D e E, “que não possuem condições financeiras de procurar orientação profissional particular e não têm tanto acesso à informação de qualidade”.

A Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) disponibilizam aos médicos aqui uma autorização para que essas entidades informem diretamente à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) dados como Título de Especialista.

O objetivo é desburocratizar o processo relativo à aplicação do fator de qualidade. A ANS deu prazo até 20 de março para que todos os médicos que prestam serviço a planos de saúde preencham um formulário específico sobre suas qualificações profissionais. As informações servirão para definir o percentual do fator de qualidade a ser aplicado sobre a remuneração das consultas e procedimentos médicos.

Ao preencher a autorização, essas informações serão enviadas automaticamente para a ANS, evitando o trabalho de preenchimento do questionário.

O fator de qualidade é um elemento instituído pela agência reguladora sobre o índice de reajuste anual (IPCA) que deve incidir nos contratos entre prestadores de serviço e operadoras de planos de saúde se não houver acordo entre as partes.

Quando o contrato prevê livre negociação de reajuste dos valores dos serviços médicos prestados e não há acordo entre o profissional de medicina e a operadora nos primeiros 90 dias do ano, a norma vigente determina que seja aplicado o IPCA a cada 12 meses.

De acordo com a AMB e o CFM, para os médicos que possuem Título de Especialista registrado no Conselho Regional de Medicina e autorizarem o envio dos dados ou preencherem diretamente o formulário da ANS, será concedido reajuste de 105% do IPCA pleno. Para os que não possuem título de especialista e autorizarem o envio dos dados ou preencherem o formulário no site da agência, o índice será de 100% do IPCA pleno. Os profissionais que não cumprirem esta obrigatoriedade terão a aplicação limitada a 85%.

Para que a autorização seja efetiva para quem possui Título de Especialista, este deve estar registrado no respectivo Conselho Regional de Medicina. Caso contrário, a informação não estará no sistema do CFM.

Links úteis:

Autorização para envio automático das informações

Preenchimento do formulário completo

Outras informações disponibilizadas pela ANS.

O III Intersections – International Cooperative Cancer Symposium será realizado pelo Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês (HSL) em parceria com o Memorial Sloan Kettering Cancer Center (MSK), de Nova York, nos dias 24 e 25 de março, em São Paulo (SP). O evento tem o apoio da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). A oncologia personalizada, também conhecida como medicina de precisão, será o tema central do simpósio.

 “O evento é realizado a cada dois anos, em parceria com o Memorial Sloan Kettering, para promover uma discussão de alto nível sobre o estado da arte em oncologia”, descreve Paulo Hoff, diretor geral do Centro de Oncologia do HSL, que junto com Murray Brennan, vice-presidente para Programas Internacionais do MSK, coordena o III Intersections. “A programação deste ano traz o que há de mais moderno e relevante em oncologia personalizada, incluindo a imunoterapia”, completa.

A qualificação dos seis convidados americanos chama a atenção. Além de Murray Brennan, cirurgião-chefe do MSK por mais de 20 anos (1985 a 2006), virão Timothy Chan, diretor da Plataforma de Imunogenômica e Oncologia de Precisão; Marc Ladanyi, chefe do Serviço de Diagnóstico Molecular; Alexander Drilon, membro do Grupo de Desenvolvimento Terapêutico; Maura Dickler, membro do Serviço de Câncer de Mama do MSK e do Comitê Educacional em Câncer de Mama da ASCO; e Peter Allen, cirurgião diretor associado para Programas Clínicos David M. Rubenstein Center for Pancreatic Cancer Research da instituição.

Programação

Além das plenárias apresentadas no auditório do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa, estão previstas sessões multidisciplinares em quatro salas simultaneamente com foco em câncer de mama, câncer de pulmão, câncer gastrintestinal e Onco-Hematologia.

Na sexta-feira, haverá duas sessões plenárias sobre racionalidade na medicina; presente e futuro da cirurgia oncológica; imagem molecular; e imunoterapia.

Os temas da terceira sessão plenária, no sábado, serão introdução à medicina personalizada: abordagem molecular para apoiar decisões clínicas; terapia direcionada em câncer de pulmão; e testes moleculares para mecanismos de resistência a terapias direcionadas, incluindo biópsias líquidas.

III Intersections – International Cooperative Cancer Symposium

Data: 24 e 25 de março de 2017

Local: Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa

Rua Prof. Daher Cutait, 69, Bela Vista, São Paulo (SP)

Informações: www.oncologiahsl.com.br

Inscrições com desconto até 17 de março

A Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) alertam para uma série de cuidados que os médicos devem tomar antes de assinar contratos com as operadoras de planos de saúde. Em 31 de março, termina o prazo de negociação a respeito da cláusula de reajuste sobre os valores dos serviços prestados, isto é, consultas e procedimentos.

Conforme determina a lei, os profissionais e as operadoras têm os primeiros 90 dias do ano para chegar a um consenso sobre o reajuste, aplicado a cada 12 meses. Se não houver acordo, deve constar no contrato a cláusula de livre negociação entre as partes. Dessa forma, conforme a legislação, será aplicado o IPCA, índice escolhido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

As orientações da AMB e do CFM estão nesta cartilha, elaborada com base no entendimento das entidades médicas sobre a Lei 13.003/14, em vigor desde 2015, e as resoluções que a regulamentam. Uma das recomendações é que todos os contratos entre médicos e operadoras devem conter a cláusula de reajuste.

Outro alerta é que os contratos não devem propor fracionamento de qualquer índice. O índice regulamentado pela ANS é o IPCA cheio, que deverá ser adotado em sua integralidade. Além disso, prazos e procedimentos para faturamento e pagamento dos serviços prestados devem ser expressos nos contratos.

Denúncias

Podem ser enviados à AMB, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., contratos que não atendam às diretrizes recomendadas pelas entidades representativas.

De acordo com o CFM, Indícios de infração ética por parte da operadora ou do prestador de serviços devem ser encaminhados ao Conselho Regional de Medicina do Estado.

Acaba de ser publicado na Revista da Associação Médica Brasileira (RAMB) estudo da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) que avalia a opinião dos oncologistas brasileiros sobre a experiência dos pacientes sob seus cuidados com a fosfoetanolamina sintética . Dentre os 398 médicos que responderam à pesquisa, 115 (28,9%) acompanharam pacientes que usaram ou estavam usando a substância sem qualquer recomendação do especialista, dos quais apenas quatro (3,5%) lhe atribuíram algum benefício clínico.

Mesmo na ausência de estudos adequados de segurança em seres humanos, a substância vem sendo utilizada há alguns anos no Brasil. A chamada “pílula do câncer” tomou as manchetes dos jornais e viralizou nas redes sociais, em 2015, quando o laboratório da Universidade de São Paulo suspendeu a sua fabricação e pacientes entraram na Justiça exigindo a continuidade do tratamento.

Na pesquisa da SBOC, embora 95% dos oncologistas afirmem ter tido pacientes que desejavam usar a fosfoetanolamina, quase metade (49,7%) não recomendou o uso da substância; cerca de um terço (28,4%) a contraindicou; 10,6% aceitaram como tratamento complementar, desde que mantidos os medicamentos convencionais prescritos, e apenas 3,8% aceitaram o seu uso dependendo das circunstâncias.

A maioria dos oncologistas ouvidos (83,2%) defendeu a posição de que a fosfoetanolamina somente deveria ser fornecida aos pacientes no contexto de ensaios clínicos. Perguntados se estes estudos deveriam ser prioritários, 28,4% concordaram, enquanto 49,5% disseram que os testes são necessários, mas não uma prioridade.

Desde julho de 2016, uma pesquisa clínica sobre o uso da fosfoetanolamina em humanos está sendo realizada pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), financiada pelo Ministério da Saúde. Cerca de 200 pacientes participam dos testes atualmente.

Ainda segundo o artigo publicado na RAMB, dois terços dos oncologistas concordaram completamente com a posição dos representantes da SBOC em suas opiniões públicas sobre o assunto, enquanto 6% concordaram apenas em parte. Contudo, 21,6% não haviam visto as entrevistas nem lido os artigos em que a entidade manifestou sua opinião de que ensaios clínicos e avaliação adequados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) devem ser realizados antes que a substância seja disponibilizada ao público.

Os dados foram coletados entre 11 e 18 de dezembro de 2015. A pesquisa foi enviada a todos os oncologistas membros ativos da SBOC, num total de 1.072 médicos.

Posicionamento oficial

“A SBOC e seus membros acreditam firmemente que ensaios clínicos adequados são de suma importância e absolutamente necessários antes que a substância possa ser considerada no tratamento de pacientes com câncer”, diz o artigo. “Além disso, a distribuição e o uso descontrolados de fosfoetanolamina sem evidência adequada de seus benefícios e segurança constituem um perigo para a saúde pública no Brasil”, alerta.

O presidente da SBOC, Dr. Gustavo Fernandes, conta que o objetivo do estudo é marcar esta posição oficial. “A pesquisa foi representativa da comunidade médica de oncologistas e agora está publicada em uma revista indexada como uma opinião coletiva de especialistas”, comemora.

Com o título “A ‘miracle’ cancer drug in the era of social media: a survey of Brazilian oncologists' opinions and experience with phosphoethanolamine” (“Uma ‘milagrosa’ droga contra o câncer na era da mídia social: uma pesquisa sobre a opinião e a experiência dos oncologistas brasileiros com a fosfoetanolamina”), o artigo é assinado pelo Dr. Gustavo Fernandes e os especialistas Juliana Florinda M. Rêgo, Gilberto Lopes, Rachel P. Riechelmann, Cinthya Sternberg e Claudio Ferrari.

Segundo o próprio estudo, esta é a primeira pesquisa a avaliar a opinião e a experiência de oncologistas durante os estágios iniciais do uso de um suposto "milagre" de terapia alternativa. “Esperamos que a sociedade, os legisladores e o sistema judiciário cheguem ao entendimento de que o desenvolvimento de drogas é uma questão científica e redirecionem seus esforços para melhorar e agilizar nosso sistema regulatório para ensaios clínicos e aprovação de medicamentos, acelerando a disponibilidade de candidatos a drogas verdadeiramente promissoras e a oferta de medicamentos comprovados para nossos pacientes”, conclui o texto.

Os associados da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) têm condições especiais para participar do Update in Genitourinary Cancers 2017, a ser realizado em 28 de abril, no Rio de Janeiro (RJ). Os primeiros 70 inscritos não-residentes terão despesas de traslado e hospedagem custeadas pelo apoiador da iniciativa. O prazo de inscrição é até 10 de março, sexta-feira.

Em sua quarta edição, o evento apresenta uma revisão das principais aulas do Genitourinary Cancers Symposium 2017, renomado congresso das sociedades americanas ASCO, ASTRO e SUO. O programa traz atualização multidisciplinar nas áreas de pesquisa clínica, diagnóstico e tratamento das malignidades geniturinárias.

Entre os palestrantes nacionais e internacionais estão Daniel Herchenhorn (Inca/Centro de Oncologia D’Or), Fred Saad (University of Montreal Hospital Centers), Igor Morbeck (Hospital Sírio-Libanês, Unidade Brasília), Juan Carlos Tejerizo (Hospital Italiano de Buenos Aires), Lucas Nogueira (Universidade Federal de Minas Gerais), Matías Chacón (Instituto Alexander Fleming, Buenos Aires), Narciso Hernández Toriz (Centro Médico Nacional Siglo XXI, México), Paul L. Nguyen (Harvard Medical School, Boston), Rodolfo Borges dos Reis (Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo) e Susan F. Slovin (Memorial Sloan Kettering Cancer Center, Nova York).

As 70 vagas destinadas aos associados da SBOC serão preenchidas por ordem de inscrição. Os interessados devem escrever para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., aos cuidados de Tainá. Os inscritos receberão um e-mail com a confirmação da participação, as informações logísticas e a agenda científica do evento.

Update in Genitourinary Cancers 2017

Data: 28 de abril de 2017

Local: Rio de Janeiro (RJ)

RSVPEste endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. (A/C Tainá)

Neste Dia Internacional da Mulher, 8 de março, o portal R7 publicou uma reportagem em que membros da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) esclarecem sobre os vários tipos de câncer com incidência significativa na população feminina, além do câncer de mama.

O Dr. Claudio Ferrari, secretário de Comunicação Social da SBOC, ressalta que há outras neoplasias muito comuns em mulheres que também podem ser evitadas ou tratadas com sucesso quando diagnosticadas precocemente, mas nem sempre recebem a mesma atenção dos órgãos públicos e da sociedade.

Sobre o câncer colorretal, um dos mais incidentes nas mulheres, o Dr. Gustavo Fernandes, presidente da SBOC, explica que, entre as causas, estão maus hábitos, como alto consumo de carnes vermelhas e processadas, pouca ingestão de frutas, legumes e verduras, obesidade e inatividade física.

Ele também aponta que o câncer de colo do útero, o terceiro mais frequente na população feminina, é facilmente evitável por meio da vacina contra o HPV. “Essa é uma proteção muito importante que os pais devem oferecer às suas filhas”, diz. Outra medida é o exame papanicolau para detecção precoce da doença.

Já a Dra. Clarissa Matias, secretária geral da SBOC, comenta que o câncer de pulmão é um dos mais agressivos e, ironicamente, um dos mais fáceis de serem evitados, uma vez que o principal fator de risco para o desenvolvimento da doença é o tabagismo.

A prevenção também foi o enfoque da entrevista sobre câncer de mama com o Dr. Gilberto Amorim, membro da SBOC. “Quando o diagnóstico ocorre em fase inicial, 90% dos casos têm chance de cura”, enfatiza.

Veja a reportagem completa do R7.

A primeira edição da revista científica Brazilian Journal of Oncology (BJO) tem lançamento previsto para o fim de março. A iniciativa é da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) em parceria com as Sociedades Brasileiras de Cirurgia Oncológica e de Radioterapia (SBCO e SBRT). 

O periódico teve origem na antiga Revista Brasileira de Oncologia Clínica da SBOC, que foi reformulada. Agora, o novo título passa a ser editado em conjunto pelas três sociedades. “Fazendo da BJO um veículo de qualidade para divulgação do conhecimento gerado no país, pretendemos contribuir para o desenvolvimento da oncologia brasileira como um todo”, afirma o Dr. Gustavo Fernandes, presidente da SBOC. 

De acordo com a diretora executiva da SBOC e da revista, Dra. Cinthya Sternberg, trata-se de um novo e importante fórum para o intercâmbio de informações entre profissionais envolvidos na pesquisa do câncer e na assistência ao paciente oncológico. Ela ressalta também que o periódico oferece oportunidades para a apresentação de resultados da pesquisa nacional. 

O projeto tem como meta a indexação da BJO a bases de dados internacionais. Por isso, foi mantido o sistema de revisão pelos pares (peer review), um dos mais importantes requisitos exigidos pelas plataformas de referência mundial na divulgação do conhecimento científico. “A publicação em uma revista indexada pode ajudar na construção da carreira acadêmica de nossos pesquisadores e favorece o financiamento para pesquisas”, destaca a diretora. 

Iniciativa multidisciplinar em prol da pesquisa  

A BJO é uma revista de acesso aberto (open acess) com o objetivo de permitir ao público interessado ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir e pesquisar os textos completos dos artigos para fins acadêmicos. “A possibilidade de divulgação eletrônica da pesquisa é inestimável e abre um canal importante para a troca de informações na comunidade médico-cientifica”, diz o Dr. Gustavo Fernandes. 

O presidente da Sociedade Brasileira de Radioterapia, Dr. Eduardo Weltman, concorda: “Quanto maior a quantidade de bons artigos veiculados no periódico, mais massa crítica teremos, o que confere consistência às nossas ações conjuntas em prol do atendimento de qualidade para os pacientes e às reivindicações de melhoria nas políticas de prevenção e tratamento de câncer no Brasil.” 

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica, Dr. Felipe José Fernández Coimbra, a Brazilian Journal of Oncology será um marco na evolução da oncologia no país. “As três entidades líderes no tratamento de câncer no Brasil, sem perder sua individualidade, se unem em benefício da pesquisa e da divulgação do conhecimento científico. Isso é inédito na nossa especialidade”, enfatiza. “O aspecto multidisciplinar é fundamental hoje.” 

Um dos destaques do número de estreia são as diretrizes de manejo de efeitos adversos de imunoterapia. Este artigo integra a política da SBOC de elaborar recomendações baseadas em evidências científicas e adaptadas à realidade brasileira no sentido de oferecer referência de qualidade para a melhor conduta dos oncologistas.

Para submeter artigos à BJO, acesse: http://bjo.journals.com.br 

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