A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) promove, até 1º de janeiro, a Consulta Pública (CP) Nº 122, recebendo contribuições para as recomendações preliminares relacionadas às propostas de atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde.
A tecnologia avaliada em oncologia é:
Radioembolização hepática
O câncer de pele figura como o tipo mais prevalente no Brasil, representando 30% dos tumores malignos registrados, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Dado que a exposição solar é o principal fator de risco para essa condição, a campanha Dezembro Laranja traz à população informações sobre os sinais da doença e as medidas preventivas.
Em entrevista ao site de O Globo, o oncologista Dr. Rodrigo Villarroel, oncologista clínico e coordenador do Comitê de Tumores de Pele da SBOC, enfatizou a importância de as pessoas estarem atentas a qualquer lesão dermatológica que se assemelhe a uma ferida e não cicatrize adequadamente. “Lesões que persistem indefinidamente ou aquelas que sangram e modificam seu tamanho ao longo do tempo, devem ser observadas de perto e merecem a devida atenção”, alertou.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou, na última terça-feira, 12 de dezembro, o Projeto de Lei 2.460/2022, que cria o Programa Nacional de Cuidados Paliativos. A proposta oferece uma série de cuidados para aliviar o sofrimento, melhorar a qualidade de vida e apoiar pacientes com doença em estágio avançado, entre elas o câncer. O texto segue agora para apreciação do Senado.
Coordenador do Comitê de Cuidados Paliativos e Suporte da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Ricardo Caponero afirma que o projeto está dentro dos melhores preceitos internacionais e iniciativas. No entanto, ele chama a atenção para o fato de o texto não apontar uma questão essencial: como será o financiamento do Programa.
“A iniciativa é válida e merece elogios, mas temos receio de se tornar mais um projeto de lei que vai para o rol de normas e resoluções publicadas que, na prática, não funcionam”, comenta. “Infelizmente, o projeto não estabelece como se dará a viabilidade econômica desse Programa Nacional de Cuidados Paliativos”, completa.
O PL 2.460/2022 pretende tornar direito dos pacientes o acesso a cuidados paliativos integrais, informações sobre seu estado clínico e participação ativa nas tomadas de decisão sobre os cuidados que lhe serão prestados.
Aos familiares, a iniciativa propõe assegurar apoio adequado e informações sobre o estado clínico dos pacientes, os envolvendo em possíveis tomadas de decisão.
Diversas lideranças da oncologia na América Latina foram convidadas para o XXIV Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, o que acabou por proporcionar um encontro especial entre representantes da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e das Sociedades que também representam essa especialidade na Argentina, no Paraguai, no Uruguai e no Peru.
A partir desse encontro, os participantes decidiram por intensificar uma aproximação entre oncologistas da região e na última quarta-feira, 13 de dezembro, uma nova reunião entre eles, mas dessa vez de forma virtual e também com a presença de um representante do Chile, serviu para discutir possíveis projetos e ações em comum.
“A SBOC valoriza as parcerias institucionais nacionais e internacionais. Enxergo como de grande importância nos aproximarmos e motivarmos uma relação de colaboração com as Sociedades de oncologia de países latino-americanos. Podemos trocar experiências, aprender e construir juntos”, avalia a Presidente Eleita da SBOC, Dra. Anelisa Coutinho.
Segundo a oncologista brasileira, há uma percepção positiva global sobre esse movimento por parte dos líderes das Sociedades até então envolvidas nesses primeiros diálogos de aproximação. “Esperamos, no futuro, agregar ainda mais entidades da América Latina e fortalecer os nossos vínculos”, avalia.
Por ora, ficou acordado a comunicação frequente entre esses representantes, estabelecendo uma próxima reunião do grupo para fevereiro de 2024.
Estúdio SBOC: Dr. Rodrigo Villarroel chama atenção para os cuidados com o câncer de pele, tumor mais prevalente do país
ESMO 2023 - Highlights - Tumores De Pele
ESMO 2023 - Highlights - Sarcomas
ASCO 2023 - Highlights - Tumores De Pele 2
ASCO 2023 - Highlights - Tumores De Pele 1
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) foi uma das signatárias de carta de compromisso para reforçar as ações de eliminação do câncer de colo do útero e ampliar a cobertura vacinal para HPV. O documento é uma iniciativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). Além destas instituições, 17 organizações não-governamentais e sociedades científicas apoiam a ação.
A assinatura ocorreu na última quinta-feira, 7 de dezembro, durante o simpósio “Vacina e Prevenção do Câncer: vários olhares, muitos desafios”, realizado na sede do INCA, no Rio de Janeiro (RJ). No encontro – que discutiu desafios e propostas para expandir o acesso a ações de prevenção, rastreamento, diagnóstico e tratamento dos tumores de útero –, o representante regional da SBOC no Sudeste Dr. Pedro Henrique Araújo de Souza participou da cerimônia.
O documento estabelece colaboração das entidades e do Ministério da Saúde aos Conselhos Nacionais dos Secretários de Saúde (Conass) e Municipais de Saúde (Conasems) na implementação de ações que reforcem o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a Estratégia Nacional de Eliminação do Câncer de Colo do Útero.
Também serão estimuladas ações como a divulgação de informações sobre a eficácia e a segurança da vacina contra o HPV, vírus diretamente associado ao desenvolvimento destes tumores. Bem como o desenvolvimento de estratégias para combater notícias falsas sobre o tema e o oferecimento de educação continuada e permanente aos gestores e profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre a importância do aumento da cobertura vacinal.
A imunização é disponibilizada gratuitamente no sistema público para meninas e meninos de 9 a 14 anos, com administração em duas doses. Mulheres e homens de 14 a 45 anos também podem se vacinar em alguns cenários, como ao serem portadores de HIV, transplantados de órgãos sólidos, pacientes oncológicos, imunossuprimidos, vítimas de violência sexual, entre outros.
Após o evento e a assinatura da carta de compromisso, o principal cartão-postal do Rio de Janeiro, o Cristo Redentor, foi iluminado na cor roxa para alertar a população sobre os tipos de câncer causados pelo HPV e estimular a vacinação contra o vírus. A cerimônia foi promovida pela ONG Instituto Lado a Lado pela Vida.