Desde sua fundação, em 1981, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) tem o compromisso de transmitir informação de qualidade para a população sobre todas as áreas de atuação oncológica. Nos últimos anos, com o crescimento das subespecialidades, a SBOC sentiu a necessidade de reunir alguns dos principais especialistas de cada área em comitês para ampliar ainda mais a disseminação de conhecimento qualificado e participar ativamente do aprimoramento acadêmico e profissional dos oncologistas clínicos.
Segundo a presidente da SBOC, Dra. Clarissa Mathias, a ideia é democratizar a gestão ao trazer profissionais de excelência em cada subespecialidade para dentro da Sociedade. “Os membros dos comitês, formados por 70 médicos, criarão projetos e ações pensando principalmente na área educacional da Sociedade, através da Escola Brasileira de Oncologia, mas também serão porta-vozes da entidade e participarão da avaliação de documentos importantes, como dos dossiês que visam ampliar o tratamento do câncer no Brasil”.
Os comitês têm o objetivo de melhorar o desenvolvimento educacional dos oncologistas clínicos e pensar em soluções para problemas de saúde pública em benefício da sociedade civil. Esse é mais um canal da SBOC para se aproximar dos seus membros e da população brasileira. “Outro aspecto muito importante é ser capaz de esclarecer dúvidas de qualquer natureza sobre a oncologia, contando com o apoio de profissionais brasileiros de excelência”, finaliza Dra. Clarissa.
- Os comitês são: Defesa Profissional; Tumores Torácicos; Tumores Gastrointestinais; Tumores Mamários; Tumores Geniturinários; Tumores Ginecológicos; Tumores de Pele e Sarcomas; Tumores de Cabeça e Pescoço; Tumores do Sistema Nervoso Central; Oncogenética; Pesquisa Clínica; Cuidados Paliativos e Suporte; Qualidade; Suporte Acadêmico; Relações Internacionais; Políticas Públicas; Oncogenômica.
A Brazilian Journal of Oncology (BJO) é um periódico trimestral sobre oncologia e áreas correlatas, publicado em conjunto pelas Sociedades Brasileiras de Oncologia Clínica (SBOC), de Cirurgia Oncológica (SBCO) e de Radioterapia (SBRT).
Lançada em 2017, como publicação open access, ou seja, sem custo para submissão nem para o acesso dos leitores, a BJO tem como objetivo divulgar o conhecimento no país; valorizar os resultados da pesquisa nacional; incentivar a participação dos profissionais dessas especialidades em estudos; formar massa crítica em torno dos desafios e das possibilidades da oncologia no Brasil e no mundo; promover reflexões e discussões baseadas em evidências científicas sobre o acesso e a qualidade do atendimento aos pacientes, bem como a respeito das políticas públicas de prevenção e tratamento do câncer em nosso país.
As entidades responsáveis e o corpo editorial trabalham no intuito de que a revista seja um novo e importante fórum para o intercâmbio de informações entre profissionais envolvidos na pesquisa do câncer e na assistência ao paciente oncológico. Dessa forma, o aspecto multidisciplinar é preponderante.
E esse importante periódico iniciou o ano com algumas novidades. Uma delas é que a BJO passa a contar com um novo Editor Executivo, Dr. Jorge Sabbaga. O oncologista, membro da SBOC, é graduado pela Unicamp, com mestrado e doutorado pela USP e Pós-Doutorado pela Tufts-New England Medical Center (TNEMC), Estados Unidos. Sempre teve papel importante na formação de oncologistas, mestres e doutores e na geração de pesquisas nacionais. Publicou cerca de 100 artigos completos em periódicos nacionais e internacionais. Atua no ICESP e no Hospital Sírio Libanês. Para Dr. Sabbaga, é crescente o número de produções científicas brasileiras em forma de trabalhos publicados ou apresentados em congressos internacionais, mas há uma carência de boas revistas nacionais. “A ciência brasileira está crescendo em qualidade e em quantidade. E o principal objetivo da BJO é justamente ser um veículo capaz de divulgar os avanços científicos nacionais, com qualidade e credibilidade internacionais”, afirma o especialista.
Resumos dos trabalhos científicos da Semana da Oncologia
A outra novidade é que já estão disponíveis, como suplementos da BJO, os resumos dos trabalhos científicos da II Semana Brasileira da Oncologia, o maior congresso em Oncologia do Hemisfério Sul, que aconteceu em outubro de 2019.
As publicações podem ser acessadas livremente pelo site www.brazilianjournalofoncology.com.br. Para facilitar a localização, estão classificadas como anais da II Semana Brasileira da Oncologia, divididos pelas três sociedades médicas: SBOC, SBCO e SBRT.
No caso da Oncologia Clínica, dos 786 trabalhos submetidos, 151 foram selecionados como pôsteres. “São trabalhos feitos por brasileiros, muitos deles inovadores e com nível para estarem nos mais renomados congressos internacionais”, avalia Dr. Sabbaga.
Um círculo virtuoso
A BJO vem sendo aprimorada como uma revista de padrão internacional, com acesso prático para os leitores e atendendo os requisitos estabelecidos pelos indexadores científicos. Em 2018 passou a contar com uma nova plataforma de submissão, toda em inglês, e teve o processo de avaliação dos artigos simplificado. Investimentos em quesitos técnicos que facilitam a participação dos autores, revisores e do corpo editorial e contribuem para a obtenção da indexação da revista a bases de dados internacionais. “Desde o lançamento da Brazilian Journal of Oncology, há quase três anos, trabalhamos para construir uma revista à altura da oncologia brasileira, de forma que seja também um veículo agregador e impulsionador da nossa pesquisa”, diz Dra. Clarissa Mathias, Presidente da SBOC.
De acordo com Dr. Sabbaga, a BJO representa uma oportunidade única para que os autores brasileiros tenham seus artigos aceitos em uma publicação open access de grande potencial. “A BJO é acessada por praticamente todos os oncologistas do Brasil, então o trabalho é amplamente divulgado nacionalmente”. O Editor Executivo do periódico explica ainda que a ideia é criar uma espécie de círculo virtuoso. “À medida em que a gente aumenta a rigidez e qualidade editorial, aumenta a seriedade da BJO, cada publicação aceita vai ganhando mais credibilidade, assim como a revista, e os artigos vão sendo progressivamente mais citados na literatura internacional. E o resultado final é um periódico fortalecido, reconhecido internacionalmente”.
Em carta aberta, a SBOC se posiciona em relação à Consulta Pública Nº 85, que trouxe uma recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) contrária à incorporação de novos medicamentos para o tratamento de melanoma metastático, e ratifica a necessidade da incorporação dessas novas tecnologias consideradas revolucionárias para os pacientes com a doença.
A nova presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dra. Clarissa Mathias, tomou posse em 26 de outubro, durante o XXI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica.
No vídeo ela comenta a ascensão da SBOC, principalmente nos últimos quatro anos, e fala sobre a responsabilidade de continuar essa evolução com novos projetos, entre outros planos previstos para a sua gestão.
O presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Dr. Sergio Simon, dá as boas-vindas aos participantes do XXI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica.
Neste vídeo, ele ressalta que o aspecto multidisciplinar do evento, que cobre todas as áreas da oncologia, desde o diagnóstico até o tratamento e cuidados paliativos.
O encontro começou ontem (23) no Rio de Janeiro e vai até sábado (26).
Os pacientes com câncer em fase avançada necessitam de cuidados integrais não apenas para aumento de sobrevida, mas sobretudo para uma melhora significativa na qualidade de vida. A integração, de forma precoce, entre tratamento oncológico e cuidados paliativos é fundamental para que se possa atingir com êxito o seguimento desses pacientes.
Em todas as suas ações, a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) tem apresentado políticas de transparência que visam divulgar amplamente a idoneidade da mesma perante a todos os stakeholders da saúde. Devido à essa crescente preocupação, o Presidente da SBOC, Dr Sergio D Simon, sugeriu à AMB uma ampla discussão sobre governança ética entre as Sociedades de Especialidade.
Diante da relevância do tema, a AMB realizou hoje o I Workshop “O papel das Sociedades médicas para a efetivação da cultura de Compliance” do qual a SBOC orgulhosamente participou da organização e da mesa de discussão. Sociedades médicas, produtores e fornecedores de produtos para a saúde, operadoras de plano de saúde, organizações de defesa dos pacientes e entidades promotoras da cultura de compliance discutiram sobre a promoção de boas práticas de governança corporativa na saúde.
Além de oferecer as diversas perspectivas, o evento provocou uma grande discussão da experiência das sociedades com possíveis conflitos de interesse ético e como proteger a visão e a missão do médico.
“Os desafios impostos às sociedades médicas são cada dia mais claros. Um documento oficial que possa garantir a transparência e a ética das sociedades e de seus membros protege não só a idoneidade das entidades, mas também toda a sociedade civil. Percebemos que a SBOC tem sido pioneira nessa discussão e em breve iremos divulgar amplamente o Código de Ética e Conduta da SBOC, de nossos executivos e membros.” diz o Dr Sergio Simon, em sua apresentação. Após detalhada discussão, a AMB e as Sociedades conjuntamente irão gerar um código de ética e conduta comum, e que seja amplamente divulgado entre seus respectivos membros. Os códigos de ética das sociedades serão utilizados para unificar um documento oficial das filiadas da AMB. A SBOC está trabalhando fortemente e muito em breve irá compartilhar seu Código de Ética e Conduta a todos os seus associados.
O Programa de Capacitação em Pesquisa Clínica da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) selecionou quatro jovens oncologistas para conhecerem, in loco, uma instituição que superou as adversidades e se tornou referência nacional na área: o Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia do Hospital de Caridade de Ijuí (RS) – ONCOSITE, que atualmente é responsável pelo maior número de estudos em andamento no país.
Dr. Gabriel Clemente de Brito Pereira, de Macapá (AP) e Dr. Vitor Fiorin de Vasconcellos, de Vitória (ES), estarão em Ijuí de 26 a 28 de agosto. E de 4 a 6 de novembro será a vez da Dra. Leila Coutinho Taguchi, de Recife (PE) e da Dra. Renata Reis Fiqueiredo, de Brasília (DF).
Natural de João Pessoa (PB), Dr. Gabriel se formou em Medicina em 2011, pela Uiversidade Federal da Paraíba (UFPB) e, há dois anos, concluiu a residência em oncologia clínica no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP). Atualmente, é oncologista clínico na Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade) do Hospital de Clinicas Dr. Alberto Lima, diretor técnico de uma clínica local, em Macapá, chamada Oncoclínica Amapá, e professor de medicina na UNIFAP (Universidade Federal do Amapá). Ele conta que se inscreveu no programa para retomar o contato com a pesquisa clínica. "Na época em que fiz residência no ICESP, tive contato com essa área e cheguei a vivenciar a entrada de pacientes em estudos multicêntricos internacionais, que ocorrem frequentemente no Instituto. Hoje em dia, tenho mais contato com pesquisa básica, principalmente em virtude do Mestrado que estou cursando. Quero retomar o contato direto com a pesquisa clínica", conta o oncologista. E a expectativa para a visita no Centro de Ijuí é grande, já que ele conhece a história de superação da instituição e a vê como modelo para mudar a realidade da pesquisa clínica onde vive. "O Centro de Pesquisa de Ijuí derruba um conceito existente no Brasil ao mostrar que é possível ter uma estrutura de pesquisa longe de grandes centros. Atuo em uma cidade pequena do Brasil, onde a saúde é muito carente e a atenção aos pacientes ainda possui muitas deficiências. Sem dúvida, sairei desse programa mais capacitado e entusiasmado para tentar aplicar todo o conhecimento na cidade onde trabalho", revela Dr. Gabriel.
O Dr. Vitor Fiorin de Vasconcellos, de Vitória (ES), já atua com pesquisa clínica e está à frente de um projeto para estruturar um centro de pesquisa em oncologia na cidade. O médico se formou em 2012, na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e concluiu a residência em oncologia clínica no início deste ano, no ICESP, em São Paulo. Atuamente é doutorando pelo ICESP; atua como oncologista nos Grupos Meridional e Medquimheo e na Santa Casa de Misericordia de Vitória; e como pesquisador, no Centro de Diagnóstico e Pesquisa de Osteoporose do Espírito Santo (CEDOES). "Esse centro de pesquisa já tem mais de 25 anos, mas nunca teve estudos específicos na área de oncologia. E, agora, estamos em fase final de estruturação. Participar desse programa no Centro de Pesquisa de Ijuí será uma mudança de patamar na minha carreira. Será uma oportunidade de eu conhecer a fundo um centro já consolidado, mas que está situado longe dos polos principais do país, onde eu acho que o contexto de Vitória se insere também", diz. O jovem oncologista, que também participou de um curso sobre Princípios e Práticas de Pesquisa Clínica (PPCR) promovido pela reconhecida Universidade de Harvard dos EUA, explica porque tem investido a sua carreira nessa área: "Durante a graduação, tive a oportunidade de fazer um estágio no CEDOES, que me despertou para a área. Desde então, a pesquisa clínica é minha paixão. Quando saí de Vitória para São Paulo e também durante os estágios internacionais, mergulhei ainda mais nesse mundo. Por motivos pessoais, decidi voltar para o meu estado e hoje vejo nele um grande potencial. Esse projeto será a oportunidade de aplicar as experiências que já tive somadas a tudo que vou aprender em Ijuí, em benefício dos capixabas, melhorando a saúde do meu estado. Esse é o meu sonho", conclui Dr.Vitor.
A pernambucana, Dra. Leila Coutinho Taguchi, de Recife, é mestre pela Universidade Federal de Permambuco (UFPE), na qual também se formou em medicina em 2003, e fez residência em oncologia clínica no Hospital Universitário Oswaldo Cruz, onde atua como oncologista. Também é oncologista na Clínica Onkos e no Hospital de Câncer de Pernambuco. Ela explica que já participou de alguns estudos clínicos, mas quer conhecer e se aprofundar mais no assunto, "Eu quero e preciso fortalecer a pesquisa na minha região, que é tão carente em estudos clínicos. E eu tenho certeza de que esse programa vai contribuir para isso", afirma. A médica entende que, além de compreender melhor como a pequisa se dá, ela poderá facilmente disseminar esse conhecimento, já que é preceptora de dois programas de residência em oncologia. "Eu acho que eu vou ter mais conhecimento tanto para atuar com pesquisa clínica quanto para auxiliar novos oncologistas. Não vejo a hora de chegar em Ijuí e conhecer as etapas de todo o processo, desde a seleção dos estudos clínicos, como são avaliados os pesquisadores e como conseguem acompanhar e organizar todos esses estudos”, conta Dra. Leila.
A jovem oncologista selecionada na região Centro-Oeste, Dra. Renata Reis Figueiredo, mora em Brasília (DF) há poucos meses. Ela é natural de Aracaju, mas se mudou para a capital brasileira para participar do Programa de Fellow do Hospital Sírio Libanês. Graduada desde 2011, tornou-se oncologista clínica há um ano. Nunca atuou com pesquisa clínica diretamente, mas chegou a acompanhar alguns estudos quando era residente. "A pesquisa clínica na área oncológica é essencial. Ela é responsável pela avaliação e definição de tratamentos inovadores e pelo acesso de muitos pacientes a técnicas ainda não disponíveis no Brasil em escala assistencial, o que muitas vezes é decisivo para garantir maior sobrevida e melhor qualidade de vida aos portadores da doença. Me inscrevi para o Programa porque acredito que, diante da relevância dessa área, surgirão novos horizontes em minha carreira", diz Dra. Renata.
Além dos quatro jovens oncologistas, o Programa de Capacitação em Pesquisa Clínica selecionou dois residentes em oncologia que realizaram a visita ao Centro de Pesquisa Clínica em Oncologia do Hospital de Caridade de Ijuí (RS) – ONCOSITE entre os dias 17 e 19 de junho. Clique aqui para ler sobre a visita
Para saber mais sobre o Programa, clique aqui.
Os pacientes com câncer em fase avançada necessitam de cuidados integrais não apenas para aumento de sobrevida, mas sobretudo para uma melhora significativa na qualidade de vida. A integração, de forma precoce, entre tratamento oncológico e cuidados paliativos é fundamental para que se possa atingir com êxito o seguimento desses pacientes.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “Cuidado Paliativo é uma abordagem que melhora a qualidade de vida de paciente e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a vida. Previne e alivia o sofrimento através da identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e outros problemas físicos, psíquicos, sócio-familiares e espirituais”. Estudos randomizados demonstram que os cuidados paliativos, quando implementados de forma precoce, atuam não somente no alívio dos sintomas, mas também na melhora da qualidade de vida dos pacientes com câncer. Além disso, esses mesmos estudos apontam um aumento na sobrevida global dessa população.
O Ministério da Saúde, ciente da importância dessa perspectiva terapêutica, publicou em novembro de 2018 a Resolução Nº 41 de 31 de outubro de 2018, que normatiza os cuidados paliativos como parte dos cuidados continuados integrados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A SBOC tem como parte de seus valores o respeito às pessoas e foco na comunidade médica e nos pacientes oncológicos. Prezamos, dessa forma, pela ampla disseminação de informações técnicas e científicas, tanto para a comunidade médica, para profissionais de saúde, quanto para a população brasileira, não somente sobre oncologia, mas também sobre as diversas áreas da saúde que tangenciam o universo do paciente oncológico. Assim sendo, a SBOC reconhece a importância dessa integração e participa ativamente de atividades envolvendo os cuidados paliativos, tanto educacionais - nos Congressos que organiza, como o ESMO SUMMIT e Semana Brasileira de Oncologia - quanto em partes regulatórias, como membro da Comissão de Medicina Paliativa da Associação Médica Brasileira (AMB).
As diretrizes da Resolução Nº 41, que versam sobre os objetivos e princípios norteadores para a organização dos cuidados paliativos, são apresentadas abaixo:
Art. 3º A organização dos cuidados paliativos deverá ter como objetivos:
I – integrar os cuidados paliativos na rede de atenção à saúde;
II – promover a melhoria da qualidade de vida dos pacientes;
III – incentivar o trabalho em equipe multidisciplinar;
IV – fomentar a instituição de disciplinas e conteúdos programáticos de cuidados paliativos no ensino de graduação e especialização dos profissionais de saúde;
V – ofertar educação permanente em cuidados paliativos para os trabalhadores da saúde no SUS;
VI – promover a disseminação de informação sobre os cuidados paliativos na sociedade;
VII – ofertar medicamentos que promovam o controle dos sintomas dos pacientes em cuidados paliativos;
VIII – pugnar pelo desenvolvimento de uma atenção à saúde humanizada, baseada em evidências, com acesso equitativo e custo efetivo, abrangendo toda a linha de cuidado e todos os níveis de atenção, com ênfase na atenção básica, domiciliar e integração com os serviços especializados.
Art. 4º Serão princípios norteadores para a organização dos cuidados paliativos:
I – início dos cuidados paliativos o mais precocemente possível, juntamente com o tratamento modificador da doença, e início das investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes;
II – promoção do alívio da dor e de outros sintomas físicos, do sofrimento psicossocial, espiritual e existencial, incluindo o cuidado apropriado para familiares e cuidadores;
III – afirmação da vida e aceitação da morte como um processo natural;
IV – aceitação da evolução natural da doença, não acelerando nem retardando a morte e repudiando as futilidades diagnósticas e terapêuticas;
V – promoção da qualidade de vida por meio da melhoria do curso da doença;
VI – integração dos aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente;
VII – oferecimento de um sistema de suporte que permita ao paciente viver o mais autônomo e ativo possível até o momento de sua morte;
VIII – oferecimento de um sistema de apoio para auxiliar a família a lidar com a doença do paciente e o luto;
IX – trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar para abordar as necessidades do paciente e de seus familiares, incluindo aconselhamento de luto, se indicado;
X – comunicação sensível e empática, com respeito à verdade e à honestidade em todas as questões que envolvem pacientes, familiares e profissionais;
XI – respeito à autodeterminação do indivíduo;
XII – promoção da livre manifestação de preferências para tratamento médico através de diretiva antecipada de vontade (DAV); e
XIII – esforço coletivo em assegurar o cumprimento de vontade manifesta por DAV.
O Cancer Expert Now é um serviço gratuito oferecido com exclusividade aos membros da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Trata-se de uma plataforma para discussão de casos clínicos com especialistas do Brasil e dos Estados Unidos. O objetivo é balizar a tomada de decisões por meio da discussão de casos reais propostos pelos próprios membros. A discussão é individualizada e confidencial, e pode ser usada de forma ilimitada. De acordo com a Dra. Cinthya Sternberg, diretora executiva da SBOC, a inserção de brasileiros no board da plataforma é essencial para auxiliar nas consultas relacionadas ao arsenal terapêutico disponível no país e outras questões próprias da realidade brasileira. “A ferramenta pode agregar valor à prática clínica dos oncologistas, principalmente aqueles que não atuam em grandes centros de referência”, destaca a diretora.
No mês de setembro a SBOC irá selecionar três casos enviados pela plataforma para serem apresentações orais no XXI Congresso Brasileiro de Oncologia Clínica, na sessão Cancer Expert Now, que acontece em outubro, no Rio de Janeiro. Além de se apresentarem em um dos maiores eventos de oncologia da América Latina, os associados SBOC, autores dos casos selecionados, ganharão o pacote completo para participarem do Congresso, incluindo a inscrição, passagem aérea e hospedagem.
Serão considerados para a seleção os casos enviados à plataforma no período de 1º de janeiro a 6 de setembro de 2019. Uma Comissão Avaliadora da SBOC escolherá os três casos utilizando como critérios a atualidade e relevância do tema. O resultado será divulgado em 13 de setembro. Caso os especialistas selecionados já tenham se inscrito no Congresso ou comprado a passagens aérea e hospedagem, os valores serão reembolsados integralmente pela SBOC. Se você já é associado SBOC, não perca essa oportunidade e envie seu caso. Basta acessar a plataforma Cancer Expert Now por meio do Portal SBOC.
Se você não é associado SBOC, associe-se. Além do Cancer Expert Now, você terá acesso a vários outros benefícios. Para saber mais, clique aqui.