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Atenção

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Audiências e consultas públicas finalizadas

Um dos mais desafiadores diagnósticos de câncer de mama é o triplo-negativo metastático, que tem baixa taxa de resposta aos tratamentos disponíveis. Há duas décadas que não há avanços nas terapias, mas um estudo publicado no The New England Journal of Medicine há aproximadamente duas semanas sugere que esse quadro pode mudar em breve. Pesquisadores de centros médicos nos Estados Unidos aplicaram, em mulheres com esse tumor, uma imunoterapia que vem sendo testada para diversos tipos cânceres e conseguiram sucesso em 33% dos casos, com remissão de, em média, sete meses. A quimioterapia convencional produz resultado em 10% a 15% das pacientes, que ficam até, no máximo, três meses livres da doença.

A droga que produziu os resultados descritos no The New England Journal of Medicine é a sacituzumab govitecan. De acordo com Dr. Gilberto Amorim, oncologista e membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), essa substância combina um anticorpo cujo alvo é o antígeno Trop-2, expressado pela maior parte das células do câncer de mama, e o SN-38, molécula produzida pelo quimioterápico irinotecan. Quando o anticorpo se liga às moléculas Trop-2, o medicamento é liberado dentro da célula doente, diretamente no tumor. “Esse tipo de anticorpo conjugado é conhecido em nosso meio como ‘Cavalo de Troia’, pois se liga à célula tumoral e libera a quimioterapia dentro dela”, explica Dr. Gilberto.

Os testes foram feitos com 108 pacientes de câncer de mama triplo-negativo metastático que já haviam sido submetidas a outros tratamentos. O sacituzumab govitecan reduziu a doença em um terço das participantes e, em 3% do total, produziu remissão total. “Os testes mostraram resultados muito importantes. 45% de benefício clínico e mais de 30% de respostas objetivas e duradouras no estudo Fase I/II, o que não é comum. Por isso os resultados são tão promissores”, conclui Dr. Gilberto.

A terapia inovadora ainda está pendente de aprovação do Food and Drug Administration (FDA), órgão regulatório do setor de medicamentos nos Estados Unidos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ampliou as indicações terapêuticas dos medicamentos olaparibe (Lynparza) e pembrolizumabe (Keytruda).

O primeiro teve sua indicação ampliada para o tratamento de manutenção de pacientes adultas com carcinoma de ovário de alto grau BRCA mutado recém diagnosticado, com resposta completa ou parcial à quimioterapia em primeira linha baseada em platina. De acordo com Dr. Sergio Simon, presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), o SOLO-1, estudo que resultou na aprovação dessa nova terapia, é o primeiro de fase III prospectivo e randomizado e foi apresentado no ESMO 2018, principal evento europeu de oncologia. “Nos resultados desse estudo, a análise primária da sobrevida mostrou uma importantíssima redução no risco de progressão ou morte, próxima de 70%. Portanto, esse tratamento deve ser considerado padrão para pacientes com esse tipo de câncer”, afirma Dr. Sergio. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer de colo do útero. A estimativa é de 6 mil novos casos por ano.

Já o pembrolizumabe (Keytruda), passa a ser indicado para o tratamento de linfoma de Hodgkin clássico refratário ou recidivado após três ou mais linhas de terapias anteriores. A aprovação foi baseada em estudos que resultaram em dados significativos de resposta ao tratamento. Entre 19% e 22% dos pacientes apresentaram taxa de remissão completa. A taxa de resposta objetiva foi entre 58% e 69%. De acordo com estimativas INCA, 3.530 novos casos de linfoma de Hodgkin devem ser diagnosticados neste ano.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou duas novas indicações do anticorpo monoclonal anti-PD-1 pembrolizumabe (Keytruda).

Uma dessas indicações é para o tratamento adjuvante de pacientes com melanoma e envolvimento linfonodal. A aprovação foi embasada por um estudo randomizado que investigou o uso de pembrolizumabe ou placebo em 1.019 pacientes com melanoma estadio III. O uso do pembrolizumabe resultou em prolongamento da sobrevida livre de recidiva, com uma redução relativa no risco de morte ou recidiva em torno de 43%.

De acordo com Dr. Rodrigo Munhoz, Oncologista Clínico e Vice-presidente da SBOC, trata-se de uma aprovação muito importante, pois pacientes que apresentam melanoma e envolvimento linfonodal têm risco elevado de recidiva e evolução desfavorável. Essa é a primeira aprovação de um agente anti-PD-1 para o tratamento adjuvante nesse contexto. “Por muitos anos, o inteferon foi a droga padrão para tratamento desse tipo de câncer, porém com impacto marginal na chance de cura dos pacientes, às custas de toxicidades significativas. Mais recentemente, para os pacientes que têm mutação do gene BRAF, tivemos a aprovação da combinação de dabrafenibe e trametinibe, que são drogas de uso oral. Mas essa é a primeira aprovação no Brasil de um agente anti-PD-1 para tratamento adjuvante do melanoma de alto risco, o que aumenta nosso arsenal terapêutico disponível para tratar pacientes com intuito curativo”, explica Dr. Munhoz.

A outra aprovação é para o tratamento de primeira linha em paciente com câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP) em estágio avançado ou metastático, com histologia do tipo escamosa, em combinação com a quimioterapia. O estudo que motivou a aprovação avaliou 559 pacientes sem tratamento prévio para doença metastática. Os resultados apresentaram risco de morte de 36%, redução do risco de progressão ou morte de 44% e taxa de controle da doença em torno de 86%.

Com cerca de 54,6% dos brasileiros infectados com HPV, a prevenção de cânceres causados pelo vírus esbarra não apenas no desuso de preservativo, mas também em estigmas e falta de diálogo


O período do Carnaval, anualmente, desperta a atenção dos especialistas para a importância do uso do preservativo, método mais seguro de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST), como a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se cerca de 54,6% de brasileiros entre 16 e 25 anos estão infectados com HPV e, em 38,4% deles, tratam-se dos subtipos de alto risco, mais associados a câncer de colo do útero, vagina, vulva, pênis, ânus, boca e garganta. Por isso, os esforços voltados para prevenção têm sido foco tanto do governo federal quanto de toda a classe médica.

O quadro fica ainda mais preocupante quando associado aos dados da pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) que aponta que 59% da população não usa preservativo como medida de prevenção ao câncer e quase 30% desconhece a relação direta entre o uso e a redução do risco de desenvolver a doença.

Além do uso de preservativo para prevenir DSTs como um todo, especialistas defendem a fundamental conscientização sobre a vacinação contra HPV, disponibilizada pelo SUS no Brasil desde 2014. Considerada a forma mais eficaz de prevenção, a vacina é capaz de proteger contra os tipos mais agressivos do vírus (6, 11, 16 e 18), podendo diminuir em até 98% a incidência de verrugas e outras doenças, como o câncer de colo de útero – o terceiro mais incidente em mulheres, apesar de ser um dos tipos de câncer mais prevenível. No sistema público, a disponibilização é gratuita para meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 e 13, além de portadores de HIV; na rede privada, outras faixas etárias também podem ser vacinadas.

Pode parecer simples, mas questões culturais e tabus da sociedade impactam diretamente a efetividade das campanhas de conscientização sobre a vacinação contra HPV. Por estar relacionada a comportamento sexual, muitas mães temem estar antecipando a vida sexual das filhas ou não confiam nos benefícios da vacinação. Para a Dra. Andreia Melo, oncologista e membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), é preciso creditar a segurança e eficácia das vacinas e investir em campanhas educativas que esclareçam a relação entre a doença e o HPV. “A prevenção ao câncer de colo uterino está mais próxima de estratégias usadas para combater o sarampo ou catapora do que DSTs, inclusive porque a vacina deve ser tomada, preferencialmente, antes do início da vida sexual”, explica a Dra. Andreia.

Os especialistas destacam, ainda, os demais tipos de câncer associados ao HPV como: cabeça e pescoço (tumores que se manifestam na boca, na faringe e na laringe), pênis, vulva, vagina e ânus. “No caso do câncer de cabeça e pescoço, ainda que tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas também sejam fatores de risco, a doença está fortemente associada com sexo oral e, por isso, é preciso uma sensibilidade maior em campanhas de conscientização e na apresentação do diagnóstico para pacientes e familiares”, comenta a Dra. Aline Lauda, oncologista da SBOC.

Educar a população sobre o tema passa também por esclarecer o funcionamento do vírus que não é causador direto do câncer, mas associa-se a fatores como predisposição genética, baixa imunidade e tabagismo. “A questão é que 80% da população mundial já teve contato com o vírus do HPV em algum momento da vida, enquanto o uso de preservativo ainda é negligenciado pelas pessoas. Nós, profissionais da saúde, precisamos reforçar que o HPV é um problema de falta de prevenção, não de promiscuidade”, explica a Dra. Aline.

O medicamento Tecentriq® (Atezolizumabe), indicado como monoterapia para tratamento de câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC) e carcinoma urotelial (UC), ambos localmente avançados ou metastáticos, teve um novo risco identificado à sua utilização: a miosite imunorrelacionada, inflamação nos músculos que pode causar a degeneração dos tecidos progressivamente.

Recomenda-se que o tratamento com Tecentriq® (Atezolizumabe) seja suspenso em casos de miosite imunorrelacionada moderada ou severa (Graus 2 ou 3) e que seja permanentemente descontinuado em casos de miosite recorrente severa ou potencialmente fatal (Graus 3 e 4 recorrentes). Nesses casos, é necessário encaminhar o paciente a um reumatologista e/ou neurologista, considerar a realização da biópsia muscular e adotar medidas de suporte, caso indicado. O tratamento com o corticosteroide metilpredinisolona na dose de 1-2 mg/Kg/dia por via intravenosa, ou em uma dose mais elevada em bolus, deve ser considerado em casos de comprometimento severo (fraqueza limitando severamente a mobilidade, funções cardíaca e respiratória, e disfagia). O uso de agentes imunossupressores deve ser administrado caso ocorram eventos de Grau 2 ou superiores ou se o evento não melhorar após corticosteroides iniciais.

A Roche informou que o texto de bula de Tecentriq® (Atezolizumabe) será atualizado, a fim de refletir o risco de miosite imunorrelacionada, de acordo com as regulamentações aplicáveis. Após aprovação da ANVISA, a bula estará disponível para consulta nos canais apropriados da Roche e da própria ANVISA. Com vistas a minimizar esse risco, é recomendado que os profissionais de saúde sigam as orientações de manejo descritas acima. O perfil de benefício-risco de Tecentriq® (Atezolizumabe) nas indicações aprovadas permanece favorável. Para acessar a bula atual de Tecentriq® (atezolizumabe), clique aqui.

Notificações
Os profissionais de saúde devem reportar quaisquer suspeitas de eventos adversos com Tecentriq® (Atezolizumabe) por meio do sistema eletrônico para a notificações relacionadas ao uso de medicamentos da ANVISA (VigiMed) ou diretamente para a Roche:Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. / 0800-77-20-292.

Veja o comunicado da Roche na íntegra - clique aqui.

A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) promoveu, em 15 de fevereiro, o 1º Fórum sobre a disponibilidade de acesso à medicação no Brasil. O evento contou com a participação de representantes da Anvisa, Conitec, do Ministério da Saúde, de sociedades médicas, indústria farmacêutica e associações de pacientes.

E a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) não poderia ficar de fora, já que o tema do evento é muito presente em sua atuação. Dr. Sergio Simon, presidente da SBOC, foi convidado para debater sobre a incorporação de medicamentos no SUS e Saúde Suplementar. Nos últimos dois anos, a SBOC conquistou a incorporação de quatro importantes medicamentos para o tratamento de pacientes do SUS: Trastuzumab e Pertuzumab, para câncer de mama HER2-positivo metastático, e Pazopanibe e Sunitinibe, para carcinoma renal de células claras metastático (CCRm). Para se ter uma ideia do impacto e da relevância dessas conquistas, no caso do Trastuzumab, por exemplo, estudos apontam que aproximadamente 7 mil mulheres morreram entre 2002 e 2014, antes da droga ser liberada no Brasil. E após a liberação no Brasil ainda se levou quatro anos para o acesso dos pacientes do SUS ao medicamento. "Na área de oncologia temos enfrentado muitas dificuldades para a incorporação de medicamentos. A Plenária da Conitec é composta de pessoas alheias ao cenário da oncologia. Isso tem levado o Brasil a ter duas categorias de pacientes: SUS e privado, com uma disparidade enorme entre ambos. A evolução da saúde no Brasil é atrapalhada por decisões equivocadas", disse Dr. Sergio Simon.

Os debates ainda abordaram outros temas ligados à saúde pública, como critérios de registro de drogas pela Anvisa e Conitec, inclusão de medicamentos na Rename, responsabilidades e soluções para a interrupção da comercialização de medicamentos e descontinuidade de medicamentos de baixo custo.

Dr. José Eduardo Nuñez Rodriguez, que está concluindo a especialização, classifica o programa como uma valiosa oportunidade de crescimento em sua carreira. 


Dados do Programa de Vigilância, Epidemiologia e Resultados Finais (SEER) do National Cancer Institute (NCI) mostram que os tumores neuroendócrinos (TNE) tiveram sua incidência aumentada em seis vezes na última década. Seguindo essa tendência, podemos prever que, cada vez mais, os oncologistas terão pacientes com esse tipo de tumor. E, por ser uma área que ainda não é aprofundada nos programas de residência médica, a SBOC lançou, no ano passado, a primeira edição do Programa de Especialização em Tumores Neuroendócrinos, desenvolvido para jovens oncologistas com interesse nesse grupo complexo e heterogêneo de doenças.

O médico peruano, Dr. José Eduardo Nuñez Rodriguez, de 33 anos, oncologista do Instituto do Câncer do Estado de São Paulos (ICESP), foi o selecionado para participar do programa, com duração de um ano e carga de 20 horas semanais. Ele conta que o que o fez se inscrever foi a possibilidade de aprimorar seus conhecimentos científicos e acrescentar sua experiência em pesquisa nessa área. “Sempre considerei os TNE uma área interessante da oncologia, já que apresentam comportamento biológico muito diferentes dos outros tipos de tumores, além de um manejo desafiador.”

Agora, prestes a concluir a especialização, Dr. José Eduardo destaca como pontos fortes do programa a atuação em atendimento ambulatorial com a supervisão da Dra. Rachel Riechelmann, expert nesse tipo de tumor, em uma instituição que concentra um grande número de pacientes; e a participação nos Tumor Boards com cirurgiões, radiologistas, médicos nucleares e patologistas, que contribuiu para que ele ampliasse a visão multidisciplinar no manejo dos TNE. “O programa é muito bem organizado e o volume de casos de tumores neuroendócrinos que o hospital concentra permitiu uma experiência sólida ao longo do período do curso”, salienta Dr. José Eduardo.

Outro destaque do programa é o foco científico. “É muito gratificante participar da construção de conhecimento em uma área como TNE. A ideia é que a pesquisa seja cada vez mais fomentada, que se criem grupos colaborativos e consensos, o que deve se traduzir em benefícios para os nossos pacientes”, diz Dr. José Eduardo. No seu caso, as horas protegidas para pesquisa resultaram em cinco artigos em processo de publicação e quatro posters a serem apresentados em março no ENETS, o maior congresso de tumores neuroendócrinos do mundo, realizado anualmente em Barcelona. “O programa foi uma valiosa oportunidade de crescimento na minha carreira. A experiência e conhecimento adquiridos abriram novas portas para meu futuro profissional e científico”, finaliza Dr. José Eduardo.

O Programa de Especialização em TNE é realizado pela SBOC em parceria com o A.C. Camargo Cancer Center e está com as inscrições abertas, até 1º de março, para a sua segunda edição. As principais atividades do bolsista são acompanhar o atendimento de pacientes ambulatoriais sob supervisão, discussões clínicas, aulas teóricas e participação em tumor boards; explorar a literatura e desenvolver raciocínio crítico sobre TNE; aplicar método científico em pesquisa clínica, utilizando TNE como modelo; desenvolver e atuar em protocolos de pesquisa em TNE; e escrever artigos científicos em TNE. A coordenação e a supervisão do curso são da Dra. Rachel Riechelmann, Diretora da Oncologia Clínica do A.C.Camargo e pesquisadora de tumores neuroendócrinos. Outras informações estão disponíveis no edital do programa.

Na última quinta-feira, 14 de fevereiro, a diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Clíncia (SBOC) esteve presente na inauguração da primeira unidade hospitalar do Sírio Libanês fora de São Paulo.

Além de oncologia, hematologia e medicina diagnóstica, a nova unidade, localizada em Brasília, prestará atendimento em áreas como cardiologia, neurologia, ortopedia e emergências. "Um complexo hospitalar como esse facilitará o acesso à saúde, principalmente da população das regiões Centro-oeste e Nordeste, contribuindo para a redução do número de pacientes que se deslocam para o Sudeste", afirma Dra. Cinthya Sternberg, diretora executiva da SBOC.

O hospital tem parcerias com a rede pública, como o atendimento de pacientes de radioterapia do Hospital da Criança. Também executa projetos de apoio ao Sistema Único de Saúde (SUS) e desenvolve projetos sociais. "Essa preocupação de grandes hospitais em expandir seus serviços para outros estados é excelente para o progresso da saúde no Brasil, levando saúde de qualidade para todas as regiões", complementa Dr. Sergio Simon, presidente da SBOC.

A unidade começa a funcionar administrativamente a partir de 18 de fevereiro e o atendimento ao público deve ser iniciado em março.

Realização é fruto de acordo científico e educacional entre Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) e a European Society of Medical Oncology (ESMO)

 

O Brasil sediará pela primeira vez um dos principais eventos educacionais da European Society of Medical Oncology (ESMO): o ESMO Summit. Edição inédita acontecerá entre os dias 22 e 24 de março, em São Paulo, e terá a participação de líderes internacionais e nacionais. Desenvolvida em parceria com a Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), a cúpula colocará em contexto os avanços mais significativos apresentados no congresso anual da ESMO, além de promover a discussão das principais controvérsias e casos com oncologistas que são referências em suas áreas.

“Estamos muito felizes em trazer este grande evento para o Brasil e essa conquista é mais um fruto do acordo científico e educacional de reciprocidade assinado entre a SBOC e a ESMO em 2016”, afirma a Dra. Cinthya Sternberg, Diretora Executiva da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.

O evento será uma oportunidade para revisar o padrão de tratamento de pacientes com diferentes neoplasias a partir de uma perspectiva internacional e também local, além de favorecer trocas de valor entre seus participantes. “O formato do Summit permite uma interação produtiva real, com colegas e palestrantes, que participam de toda a programação”, completa Dra. Cinthya.

A programação está dividida por especialidade, em nove sessões que abordam estudos, padrões atuais de cuidado, tratamento na América Latina e apresentações de casos clínicos para câncer ginecológico, de pulmão, próstata, mama, cabeça e pescoço, câncer gastrointestinal e melanoma, além de uma sessão específica sobre cuidados paliativos.

A programação do evento, que possui vagas limitadas, está disponível no site https://www.esmo.org/Conferences/ESMO-Summit-Latin-America-2019


ESMO SUMMIT

Data: de 22/03/2019 a 24/03/2019
Local: Hotel Renaissance
Endereço: Alameda Santos 2233, Cerqueira César, São Paulo/SP
Inscrições*: em https://www.esmo.org/Conferences/ESMO-Summit-Latin-America-2019.
*Há descontos para associados SBOC/ESMO.

Dia Mundial do Câncer

Notícias Segunda, 04 Fevereiro 2019 16:55

Campanha da União Internacional para o Controle do Câncer busca evitar milhões de mortes por câncer no mundo

Criado em 2005 pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Mundial do Câncer (World Cancer Day) é lembrado todo ano em 4 de fevereiro.

A data é uma campanha de utilidade pública que busca evitar milhões de mortes a cada ano por meio do aumento da conscientização e da educação sobre a doença, além da pressão sobre governos em todo o mundo para que se mobilizem pelo controle do câncer.

A SBOC apoia a campanha e o tema definido pela UICC neste ano: Eu sou e eu vou, que é um apelo ao compromisso pessoal e que se traduz no poder que uma ação individual, tomada no presente, tem de impactar o futuro.

Cada um tem o poder de reduzir o impacto do câncer na sua vida, na vida das pessoas a sua volta e no mundo. Nós, da SBOC, temos esse compromisso!